segunda-feira, 6 de julho de 2020

Texto 137 : POSIÇÃO

 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse; E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista. E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. E mandou degolar João no cárcere. E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram; e foram anunciá-lo a Jesus.” Mateus 14:6-12

 

Servir a Deus, na maioria das vezes, significa ficar contra o sistema mundano estabelecido pelos homens da terra. E, algumas vezes, se posicionar contra este sistema pode representar perder posição, privilégio, renda e a própria vida. No passado isto aconteceu com João Batista porque não apoiou o adultério do governante. Hoje, isto acontece ainda com os discípulos de Jesus espalhados pelo mundo que se posicionam contra as atitudes de pessoas que afrontam a Deus.

 

É impossível agradar ao sistema social estabelecido e, ao mesmo tempo, ser um discípulo autêntico de Jesus, que vive os princípios e valores do reino de Deus. Seria mais simples ficar calado e deixar o mal se estabelecer e dominar as vidas das pessoas. Mas, um discípulo não foi escolhido para ficar em cima do muro, neutro, assistindo o mal se propagar como um vírus impiedoso que ceifa a vida física e espiritual das pessoas. Um discípulo foi chamado para confrontar o mal com a prática do bem. Por isto, sempre se posicionará do lado certo.

 

João pagou com a vida, tendo uma morte horrível, degolado, porque não teve medo de dizer a um governante que ele estava em adultério. O governante não ouviu a palavra de advertência do profeta e decidiu manter sua vida de adultério. Parece que João foi derrotado e a sua mensagem não foi ouvida. Porém, na verdade ele venceu ao nos dar exemplo e nos mostrar que não devemos ser omissos diante da prática do mal. Sempre, em qualquer situação, do modo certo, com amor e compaixão, devemos proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz, mesmo que isto custe a nossa própria vida.

 

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Texto 136 : POSTURA

Naquele tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus, E disse aos seus criados: Este é João o Batista; ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele. Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; Porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la. E, querendo matá-lo, temia o povo; porque o tinham como profeta.” Mateus 14:1-5

Este relato sobre a vida e o caráter de João Batista revela seu compromisso com os princípios e valores do reino de Deus. João era totalmente comprometido com a palavra de Deus e com sua mensagem. Ele foi preso porque se posicionou contra a atitude de um líder político que vivia com a esposa do seu irmão. A atitude de João foi usada como justificativa para a sua morte. Mas, João não tinha como se posicionar de outra forma, não podia vender a sua integridade para agradar um homem e decepcionar a Deus. A sua convicção levou-o a prisão e depois a morte. 

Quando observamos este pequeno trecho a respeito de João, percebemos que os séculos passaram mas os discípulos do Senhor continuam sendo perseguidos porque se colocam contra posições sociais e mundanas que afrontam os princípios morais e espirituais estabelecidos por Deus. Fica evidente em várias manchetes e em falas de vários famosos que a palavra de Deus é uma ameaça para todos que desejam viver uma vida sem submissão às leis e as autoridades humanas ou divinas. Parece que estamos em um mundo sem lei, sem rumo, sem propósito e sem Deus. 

Se posicionar contra uma atitude de adultério, porque Deus disse que o homem se unirá à sua mulher e serão uma só carne, custou a vida de João Batista. Mas, ele não tinha outra opção. Ele não podia abrir mão dos valores e princípios do reino de Deus para agradar a sociedade e ocupar as melhores cadeiras nas festas. A posição dele de submissão em relação à palavra de Deus era bem estável e definida. Por isto ele falou: “não é lícito possuir a mulher do teu irmão”. Como discípulos de JESUS precisamos ter a mesma postura de João e apontar para as pessoas o caminho de DEUS, mesmo que isto nos custe muito caro. Vale a pena se posicionar ao lado da verdade.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 135 : CREDENCIAL

E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” Mateus 13:54-58



A sociedade exige uma credencial, um título ou um diploma que de alguma forma qualifique alguém como capaz de transmitir os ensinos divinos. Para os tempos modernos faz-se necessário, na opinião de muitos, que a pessoa que deseja falar em nome de Deus possua alguma credencial humana, obtida por anos de estudos, e seja famoso por suas pregações. Mas, na verdade o estudo teológico e a eloquência nas palestras não qualificam ninguém como sendo enviado por Deus. Este engano estava presente também nos tempos de Jesus. Ele foi desqualificado pelos ouvintes de sua pátria porque suas credenciais eram fracas.

Quando ele chegou em sua cidade e começou a ensinar na sinagoga muitos ficaram admirados porque sabiam que ele era filho do carpinteiro. Como uma pessoa de instrução simples, com família simples, poderia falar de coisas tão profundas? Afirmaram que conheciam os irmãos e irmãs dele, e questionaram de onde veio a sabedoria ensinada, mas desprezaram o que ouviram porque o mestre não podia apresentar uma credencial esperada por eles. O mestre não era doutor em divindade nem mestre em teologia. Isto frustrou os ouvintes. Por isto desprezaram o pregador e a sua mensagem.

Por fim, Jesus relata que profetas normalmente são desprezados em sua pátria. Isto ocorre porque o olhar humano vê apenas o exterior. Viram o filho do carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, José, Simão e Judas, mas não viram o profeta de Deus que estava transmitindo os valores do reino dos céus nem creram em sua mensagem. Por causa desta postura, Jesus afirma que não pode fazer sinais ali. Não havia corações crédulos capazes de reconhecer que o reino de Deus havia chegado e que as boas novas dos céus estavam saindo dos lábios de Jesus. Por isto perderam a oportunidade de serem tocados pela palavra da vida e de terem suas vidas transformadas.


“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Texto 134 : DESCOBERTA

E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali.” Mateus 13:51-53 A instrução acerta do reino dos céus é um privilégio concedido pelo Eterno Pai a todos aqueles que desejam viver em relacionamento e comunhão com ele. Na sociedade atual não há ciência, filosofia, conhecimento que superem os ensinamentos transmitidos por Jesus acerta dos princípios e valores que regem o reino dos céus. Por isto, depois que Jesus termina de explicar, por meio de parábolas, acerca do reino dos céus, ele pergunta se os ouvintes entenderam todas as coisas ensinadas. Todos responderam que sim. Entender essas coisas é um privilégio também. Mas, não basta só entender. Saber e não fazer é a mesma coisa de não saber. Tudo que o Senhor Jesus ensinou acerca do reino dos céus precisa ser praticado. Só a prática valida o aprendizado. Não basta saber, é preciso fazer. Não basta entender que preciso perdoar meu inimigo, eu devo, na primeira oportunidade, perdoar meu inimigo, de forma prática para que o ensino seja de fato apropriado e incluído em minha conduta de forma natural e permanente. Os ensinos acerca do reino dos céus confrontam nosso conjunto de valores sociais e morais e nos estimulam a buscar o caráter de Deus para nossa vida. A prática destes ensinos nos tornam parecidos com o Eterno Deus. Por fim, o texto afirma que Jesus se retirou dali depois que concluiu o ensino. Podemos entender esta retirada estratégica como uma oportunidade para os ouvintes refletirem acerca do que foi ensinado e tomarem a decisão de viverem conforme o ensino ou continuarem a viver a vida antiga movida pelos valores seculares que estão bem distantes do propósito e vontade de Deus. Seguir os valores do reino dos céus é uma escolha. Não é uma imposição. Andar nos caminhos de Deus é uma opção para quem deseja relacionar de forma profunda com o Eterno Salvador. É uma atitude voluntária movida por um coração que entendeu que já não faz mais sentido caminhar e viver sem Deus. “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Texto 133 : SELEÇÃO

Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.' Mateus 13:47-50
Quando lemos os evangelhos percebemos claramente que o Senhor Jesus utilizava uma linguagem simples para transmitir os princípios e valores que regem o reino dos céus. Ele não usava uma linguagem intelectual, científica ou complexa, mas utilizava uma linguagem que qualquer pessoa poderia entender sua mensagem. O evangelho é simples e o rei Jesus usava palavras simples para tornar conhecido este evangelho. Ele usava as situações e objetos do cotidiano das pessoas para transmitir a mensagem de Deus aos seus corações. Até as crianças, em muitos casos, compreendiam claramente o que o rei Jesus estava transmitindo.
Por isto, há registros que sempre havia muita gente para escutar os ensinos do mestre. É lógico que muitos não criam, mas a maioria entendia a mensagem porque era simples. E nesta simplicidade o Senhor falava do reino dos céus. O reino dos céus não é um local, mas um conjunto de valores e princípios que moldam o caráter do homem para torná-lo novamente semelhante a Deus. Depois da queda inicial o ser humano se afastou de Deus, seu criador, e criou outro reino que é diferente do reino dos céus. Neste reino criado pelos homens, os princípios e valores são baseados no egoísmo e não há amor.
Mas, há uma esperança de um novo reino baseado no amor. É sobre este assunto que o Senhor falou várias vezes usando linguagem simples. Na história de hoje ele informa que enquanto o reino dos céus está sendo construído existirá bons e maus, mas no estabelecimento final do reino os maus não participarão. O mal acabará e só o amor será a única regra que regerá as relações entre os seres humanos e entre eles e Deus. Participar deste reino é uma escolha. A decisão é nossa. Podemos escolher ficar com os “maus” e não participar do reino, ou ficar com os “bons” e gozar toda a vida terrena e futura ao lado de Deus.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Texto 132 : PRECIOSIDADE

Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. ” Mateus 13:44-46
O evangelho de Mateus apresenta Jesus como o rei enviado pelo Pai para entregar a sua vida em resgate dos seus súditos. Isto é uma aparente contradição porque em uma monarquia são os súditos que entregam seus bens, seu tempo, sua família e sua própria vida em benefício do rei. Mas, no reino dos céus o rei entregou sua vida em favor dos seus súditos. O rei Jesus experimentou a morte para que seus súditos tivessem vida. O rei Jesus deixou sua glória, tornou-se homem, foi obediente até a morte para que seus súditos pudessem assentar junto com ele no trono de Deus. Não há rei como Jesus. Não há reino semelhante ao reino dos céus.
Por causa disto, o reino dos céus é comparado com um tesouro escondido em um campo. Quem encontra este reino renuncia a tudo que tem porque reconhece que o valor deste reino é superior a qualquer sofrimento, prazer ou riqueza oferecidos pela sociedade atual. Vale a pena renunciar tudo para ter o gozo e a alegria de fazer parte do reino dos céus e ser governado por um rei que entregou tudo para dar vida abundante os seus súditos. O reino também é comparado a uma pérola de grande valor. Quem encontra esta pérola abre mão dos seus próprios sonhos, projetos e alvos e parte em busca do sonhos, projetos e alvos do rei Jesus.
Com estes dois exemplos, Jesus demonstra claramente que a maior riqueza que alguém pode encontrar é o reino dos céus. Não há título, posição social, emprego, riqueza ou quaisquer benefícios oferecidos pela sociedade que seja superior ao reino dos céus. Vale a pena renunciar a tudo em troca do reino dos céus porque é certo que o rei Jesus é justo, amoroso, gracioso e sempre faz o melhor para os seus súditos. Jesus é o único rei que chama os seus súditos de irmãos, de amigos, de companheiros e de colaboradores. Ele é o rei que se torna igual aos seus súditos para que os súditos se tornem como Ele. Por isto não cansamos de desejar que este reino venha em nossas vidas para que a vontade do rei seja estabelecida.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

domingo, 6 de agosto de 2017

Texto 131 : FILIAÇÃO

Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem; O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Mateus 13:36-43
Os discípulos de Jesus são aprendizes dos princípios e valores do reino dos céus. Um discípulo entende que sabe pouco e que precisa aprender muito com o mestre. Por isto, em casa, abordam Jesus e pedem que ele explique a parábola do joio. Não é vergonhoso dizer a Deus que ainda não entendemos alguns assuntos. Pelo contrário, perguntar ao Pai traz segurança, estabilidade e confiança para pensar, sentir, falar e fazer o que é correto. Também, fica claro que Jesus era acessível e disposto a responder as questões levantadas pelos seus aprendizes. Depois que foi abordado, Jesus tranquilamente começa a explicar os pontos da parábola que não foram entendidos pelos discípulos.
Jesus fala claramente que há dois tipos de filhos que habitam nossa sociedade. Há filhos do reino, mas também há filhos do maligno. Enquanto Jesus gera filhos do reino, o inimigo, também chamado de diabo, gera filhos do maligno. É fato que ambos vivem juntos neste mundo e nem sempre é fácil distinguir quem é filho do reino e quem é filho do maligno. Com esta explicação fica claro que nem todos são filhos de Deus, mas alguns são filhos do maligno. Cada tipo de filho produz palavras e atos para agradar ao seu pai. Os filhos do reino produzem frutos de justiça e amor para agradarem a Deus, mas os filhos do maligno produzem frutos de iniquidade, egoismo e morte para agradarem ao diabo. Isto é fato.
Por fim, Jesus afirma que não somos juízes. O juízo pertence a Deus. É Deus quem revelará no final de tudo quem são os filhos do reino e quem não é. Não devemos julgar porque não temos a visão perfeita de Deus sobre a verdadeira natureza de cada pessoa. Mas no dia do julgamento final, os filhos do reino serão acolhidos no seio de Deus e os filhos do diabo serão exterminados do reino. O mal receberá a justa punição e será banido do meio dos homens. Mas, os que se submeteram à direção de Deus brilharão como o sol e iluminarão as nações. Diante desta parábola devemos parar, meditar e confrontar nossa vida com os ensinos de Jesus. Depois disto, pelo nosso fruto, saberemos de quem somos filhos.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 137 : POSIÇÃO

  “ Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Por isso prometeu, com ju...