quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Texto 032 : OFERTA

"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta." Mateus 5:23-24

As lições ensinadas por Jesus nos estimulam a melhorar o relacionamento com as pessoas que se relacionam conosco. São lições práticas com o objetivo de estimular a prática do amor verdadeiro e incondicional entre as pessoas. Cada ensino indica que o verdadeiro discípulo de Jesus desenvolve diariamente por meio de palavras e ações uma legítima expressão de amor em favor das pessoas. O alvo final de cada ensino é o amor. Por isto mesmo, não basta conhecer o que ele disse e ensinou, precisamos praticar diariamente cada lição ministrada. Esta prática desenvolverá em nós o amor autêntico que nasce no coração de Deus.

Nesta lição ele demonstra que a reconciliação é mais importante que cultuar, cantar louvores, servir no templo, fazer orações, ler a bíblia ou entregar ofertas. Ele afirma que quem deseja oferecer algum culto ou prestar alguma homenagem a Deus precisa verificar se há algum relacionamento quebrado com alguma pessoa, restaurar este relacionamento e só depois oferecer o culto a Deus. Isto demonstra que Deus está mais interessado nos relacionamentos de amor entre as pessoas do que na adoração oferecida a ele. Na verdade, o verdadeiro sinal de que adoramos a Deus é a nossa demonstração prática e sincera de amor pelas pessoas.

Jesus não desvaloriza o culto ou a oferta, mas ensina que antes de realizar estas coisas precisamos praticar o amor e trabalhar para remover quaisquer inimizades de nossas vidas. Ele mesmo deu o exemplo quando morreu em nosso lugar para promover nossa reconciliação com Deus. Por isto na oração do "Pai Nosso" ele nos ensina a pedir perdão da mesma forma que perdoamos os nossos devedores. A marca do cristão é o amor, a paz, a reconciliação, os relacionamentos e as pontes. Cada discípulo de Jesus é chamado para restaurar relacionamentos e praticar diariamente atitudes de amor, bondade e misericórdia. Diante disto, devemos parar e pensar se alguém tem algo contra nós e trabalhar para promover a reconciliação antes de oferecermos qualquer culto a Deus.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade”.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Texto 031 : CÓLERA

"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno." Mateus 5:21-22

Cada ensino de Jesus nos motiva a refletir em nossas motivações e nos impulsiona a realizar atitudes práticas que mostram a maneira correta de viver desejada por Deus para nossas vidas. Os ensinos se preocupam com a motivação interior que impulsiona cada pessoa a se relacionar corretamente com as demais pessoas. Daí podemos afirmar que o ensino de Jesus tem por objetivo alterar nossa atitude interior e a partir desta mudança provocar atitudes exteriores que revelem um amor incondicional pelas pessoas que se relacionam conosco diariamente. Podemos notar que as atitudes exigidas para o discípulo de Jesus tem sempre por alvo a demonstração de amor e bondade pelo semelhante.

Neste contexto, ele apresenta a cólera (ira) como algo muito ruim que pode ser equivalente ao assassinato nas relações humanas. A cólera é apresentada como a motivação que pode levar alguém a matar outra pessoa. Enquanto a lei diz que não é permitido matar o semelhante, o mestre Jesus afirma que a cólera cultivada interiormente é semelhante ao assassinato e pode motivar a destruição da vida do próximo. A ira sempre é uma atitude agressiva contra o próximo. Podemos ficar irados porque alguém nos aborreceu, ou nos desobedeceu, ou nos humilhou, ou não atendeu as nossas expectativas, ou porque as atitudes e palavras do outro não estão de acordo com o nosso padrão. Não importa o motivo, a ira sempre é uma manifestação egoísta e egocêntrica que visa apenas à satisfação pessoal daquele que fica irado.

Para terminar, é importante lembrar que Jesus apresenta uma progressão no comportamento daquele que fica irado. A palavra diz que inicialmente, sem motivo, a pessoa fica irada. Depois, poderá chamar o seu irmão de desprezível (raca) e por fim denominar o seu irmão de louco. É um assassinato “virtual”. Eu não tiro a vida da pessoa, mas com a cólera eu tiro a pessoa da minha vida. Esta atitude é o oposto daquilo que Deus planejou para a humanidade. O Senhor planejou que fôssemos uma família de muitos filhos, semelhantes a Jesus. Mas, a ira nos distancia, nos separa, nos discrimina e retira a chance de exercermos o amor e o perdão. Então, devemos sondar nossos corações e perceber se há em nós algum sentimento de ira contra outra pessoa e rapidamente solicitar ajuda ao Criador para que ele nos ajude a ter outra atitude interior e outra expressão exterior em relação a todas as pessoas.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Texto 030 : EXCELÊNCIA


"Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5:20

Os religiosos da época de Jesus eram fanáticos no ensino da lei de Deus e de outros preceitos criados por eles mesmos, mas não faziam as coisas que ensinavam. Conheciam na teoria os princípios e os fundamentos da legislação divina e cobravam que as demais pessoas cumprissem fielmente aquilo que eles ensinavam, mas eles não dispendiam o menor esforço para executar as palavras ensinadas por Deus. Eram hipócritas na essência, gostavam de ser elogiados e honrados pelos homens e por isto mantinham uma aparência de piedade e bondade, mas interiormente eram pessoas com caráter duvidoso e comportamento interesseiro. Diante disto, eles não foram considerados como modelos de vida por Jesus, pelo contrário, eram pessoas que representavam o oposto daquilo que um discípulo deve ser.

Também, este ensinamento do mestre indica que a justiça solicitada por Deus está muito acima de rituais e conhecimento teórico sobre a palavra de Deus. Por esta razão, Jesus afirma que a justiça dos seus discípulos deve ser superior à justiça dos escribas e fariseus. Isto foi dito porque os religiosos hipócritas que viveram no tempo de Jesus, viviam uma falsa justiça para demonstrar uma vida de aparência as demais pessoas, enquanto oprimiam as pessoas com ensinamentos que eles não obedeciam. Pensando assim, entendemos que não basta comparecer a um culto para ser visto, ou a uma escola bíblica para registrar presença, ou cantar alto um louvor ao Senhor para ser escutado pelos homens, ou entregar uma oferta pública para que todos saibam que você é generoso ou fazer longas orações para ter uma aparência de piedoso. Pelo contrário, para ser discípulo de Jesus faz-se necessária uma mudança interior que está muito além das atitudes exteriores vistas pelos homens. O discípulo de Jesus, em essência, entende que a intenção do coração está muito acima dos atos exteriores validados pela justiça humana.

Por fim, Jesus afirma que a justiça dos seus discípulos deve ser superior à justiça demonstrada pelos religiosos para que os seus discípulos experimentem a entrada nos reinos dos céus. É fato que o reino dos céus é estabelecido na terra. Mas, é fato também que só experimenta este reino quem deixa a vida de independência a Deus e busca em Deus uma mudança de atitude interior. Aquele que deseja experimentar o reino dos céus aqui na terra reconhece que em si mesmo não há justiça alguma, mas busca desesperadamente a justiça que vem de Deus com o auxílio do próprio Deus. O reino dos céus é formado por pecadores, necessitados, carentes que desistiram de fingir que obedecem a Deus e já reconheceram que são incapazes de serem fiéis se o Espírito de Deus não os ajudar. Por isto, eles desistiram de fazer teatro na vida para mostrar a outros que são corretos e diariamente reconhecem diante de Deus e dos homens que são pecadores que amam a Deus e desejam cumprir em suas próprias vidas a justiça de Deus. Estes experimentam verdadeiramente a presença e o reino de Deus em suas vidas.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Texto 029 : GRANDE

"Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus." Mateus 5:19

Com este ensino, Jesus afirma que todos os mandamentos estabelecidos por Deus são igualmente importantes. Não devemos escolher quais iremos obedecer e quais iremos violar. Todos foram produzidos para que pudéssemos experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus em nossas vidas. Todos os mandamentos foram criados para que pudéssemos viver uma vida quieta e sossegada conforme os padrões de Deus. Cada um deles foi escrito com o objetivo de moldar em nosso caráter o próprio caráter de Deus. Por estas razões, não podemos classificar os mandamentos em grau de importância, mas valorizar igualmente cada um deles. Cada instrução moral serve para ensinar ao homem a amar a Deus, ao próximo e a si mesmo. O amor é o objetivo final do cumprimento das leis. O amor é o grande fruto da obediência aos mandamentos.

O mestre ensina que aquele que violar e ensinar a outros a violarem os mandamentos será chamado o menor no reino dos céus. É interessante que o trecho afirma que aquele que viola os mandamentos, provavelmente, irá ensinar a outros a fazerem a mesma coisa. Isto é terrível porque além de infringir a lei, alguns induzirão outros a fazerem o mesmo. Com esta atitude o caos será estabelecido, cada pessoa violará os princípios de Deus, andará conforme os seus próprios pensamentos, buscará os seus próprios interesses e esquecerá completamente do amor. Violar os mandamentos trás consequências danosas. Não estou falando de castigo, estou falando de consequências que a quebra dos mandamentos produz na vida do homem. Cada princípio moral incentiva o homem a respeitar a Deus, ao próximo e a si mesmo. Por isto a violação de cada lei moral, também, leva o homem a desrespeitar a Deus, ao próximo e a si mesmo. É certo que esta violação sempre trás consequências e tristezas para quem viola e para quem é atingido pela violação da lei.

Porém, o mestre afirma que aquele que cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. É importante notar que ele fala primeiro em cumprir e depois ensinar. Isto é primordial. Preciso cumprir, obedecer, seguir os mandamentos para depois de minha prática e experiência poder ensinar às demais pessoas. Se apenas ensino e não pratico sou um hipócrita. Mas, se pratico para depois ensinar, o meu ensino será poderoso e eficaz para demonstrar aos demais que é bom e sadio obedecer aos mandamentos de Deus. Os mandamentos de Deus são bons e me ajudam a desenvolver o caráter de Cristo em mim. Não devo cumprir os mandamentos visando algum benefício pessoal ou salvação do castigo, mas porque entendo que tais leis foram criadas para o meu bem por um Deus amoroso que deseja o melhor para mim. Cumpro também porque confio em Deus e sei que ele sempre planeja o melhor para os seus filhos. Por fim, só consigo obedecer aos mandamentos com a ajuda de Deus. É impossível ser obediente por um segundo sequer sem a ajuda de Jesus. Mas, peço ajuda diária a ele para que não me torne um “fora-da-lei”, porque sei que o fim da lei é o amor e a única forma de cumprir os mandamentos é amando a Deus, ao próximo e a mim mesmo.

“Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade”

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Texto 028 : LEI

"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido." Mateus 5:17-18

Parece que os homens não gostam muito da palavra lei. Digo isto porque sempre escuto alguém reclamando da "lei seca", da "lei do imposto de renda", do "estatuto da criança e do adolescente", da "lei da previdência", da "lei do IPVA e do IPTU" e de outros dispositivos legais. Tudo indica que há no homem uma rejeição natural às leis. Criou-se na mente humana um teoria que afirma que a lei tira a sua liberdade e felicidade, e talvez por isto diariamente os homens arquitetem forma de quebrar a lei. Mas, apesar do "jeitinho brasileiro" continuar na moda, parece que aqueles que usam do jeitinho não se consideram como "foras-da-lei". Será que a lei é mesmo ruim e foi elaborada para causar feridas nos homens ou é um dispositivo benigno que auxilia os homens a viverem uma vida saudável, frutífera e cheia de bondade? Para responder a esta pergunta é necessário ler o que Jesus pensava a respeito da lei de Deus e da lei dos homens.

Jesus afirma que ele veio cumprir a lei e que a lei jamais passará até que tudo que Deus planejou seja realizado. Ele sendo o autor da própria lei, afirma que veio obedecer cada preceito da lei e também por isto se tornou modelo para os seus discípulos. Ele também diz que não veio destruir a lei ou os ensinamentos dos profetas antigos, mas veio cumprir. Se ele, sendo o filho de Deus, cumpriu a lei e deixou este exemplo, nós como seus discípulos precisamos fazer a mesma coisa. Mas, para que eu devo cumprir a lei? Para ser salvo? Para agradar a Deus? Para não sofrer maldições? Não, não, e não. Fazemos um esforço, com a ajuda de Deus, para cumprir a lei porque entendemos que os preceitos morais da lei foram elaborados para que vivêssemos uma vida justa, bondosa e sadia em nossos relacionamentos com os homens e com Deus. A lei não é ruim, mas a nossa natureza egoísta que reside dentro de nós, totalmente inclinada às coisas ruins, não gosta muito da lei. Naturalmente, somos "foras-da-lei" e não queremos que nada nos prive de realizar aquilo que surgir em nossa cabeça. A culpa não é da lei, a culpa é nossa. A lei é boa, nós somos ruins. A lei existe para o nosso bem e somente com o auxílio de Deus seremos capazes de cumpri-la como Jesus fez.

É fato que a lei só revela ao homem aquilo que ele já sabia. A lei indica que o homem é ruim por natureza. A lei afirma que é impossível obedecer às leis sem a ajuda de Deus. Mas, Jesus como nosso modelo mostrou que com a ajuda de Deus é possível obedecer às leis morais que foram elaboradas para proteção do homem. Não estamos falando de rituais, estamos falando das leis morais que definem como devem ser o meu caráter e o meu relacionamento com o próximo e com Deus. Por fim, podemos afirmar que a única maneira de cumprir a lei é amando a Deus e amando ao próximo. Na verdade, a prova de que cumprimos a lei é a prática do amor e foi exatamente isto que Jesus fez. Ele nunca deixou que a letra da lei fosse maior que o amor prático. Por isto ele curou no sábado, perdoou à adúltera, perdoou os seus agressores, pagou imposto, foi circuncidado, participou da páscoa, frequentou as sinagogas e respeitou as leis humanas do seu tempo que não eram contrárias a lei de Deus. Este é o nosso modelo e só conseguiremos alcançar o padrão desejado por Deus com a ajuda do próprio Deus. Não são os nossos esforços que nos farão gostar da lei e cumpri-la, mas a manifestação do amor de Deus dentro de nós, naturalmente, nos dará um coração desejoso de obedecer a Deus em tudo que ele determinou e por consequência também teremos prazer em cumprir as leis humanas que não ofendem a Deus.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade".

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Texto 027 : BRILHO

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." Mateus 5:16

Em alguns momentos do sermão do monte, Jesus utiliza a expressão luz para indicar as características que definem o caráter, a conduta e a vida de seus discípulos. Ele também usa a palavra trevas para indicar as características daqueles que vivem de forma independente de Deus e não seguem seus ensinos. Jesus afirma que a luz dos discípulos deve resplandecer diante dos homens. Isto nos revela que os atos dos discípulos e suas palavras não podem ficar restritos a um grupo, mas devem ser manifestados diante de todas as pessoas. Por esta razão, podemos afirmar que os discípulos de Jesus precisam construir relacionamentos saudáveis com muitas e muitas pessoas com o objetivo de demonstrar por meio de suas palavras e atitudes o caráter de Deus.

O texto é claro quando afirma que os homens devem ver as boas obras dos discípulos. Note que ele não fala “ouvir as palavras dos discípulos”, mas ver, visualizar, enxergar, perceber as boas obras. Por esta razão, podemos concluir que o evangelho não é feito de sermões bem trabalhados, carregados de um toque de emoção, com canções ao fundo e efeitos especiais produzidos para conquistar o coração de alguém ou seduzir este alguém a se entregar a Deus. Com certeza a mensagem do evangelho é a vida vivida de cada discípulo em sua família, em sua vizinhança, em seu local de trabalho, em seu time de pelada aos sábados e em qualquer grupo social que ele se encontra inserido. Não afirmo que a palavra não é importante, mas ratifico que a sociedade já está cansada de ouvir muitos sermões. Agora a sociedade precisa ver vidas vividas conforme o caráter e ensino de Jesus para que se interesse pela mensagem do mestre e tenha a chance de crer na mensagem trazida pelo filho de Deus. A nossa vida é a nossa mensagem.

Por fim, é importante destacar que o Pai que está nos céus será glorificado, exaltado, honrado e elogiado por causa das boas obras que os seus filhos,  os discípulos, realizam aqui na terra. Isto não soa bem aos ouvidos daqueles que querem ser reconhecidos ou elogiados porque fizeram algo de bom em favor de outras pessoas. Porém, o verdadeiro discípulo realiza boas obras em favor de outros com a intenção de que Deus seja reconhecido e honrado pela pessoa beneficiada. As boas obras que faço não devem me colocar diante dos outros como um “cara legal”, com uma pessoa de boa fama, com um cidadão exemplar, mas devem indicar que há um Pai nos céus que estimula os homens, que se aproximam dele, a praticarem boas obras e viverem uma vida de amor em favor do próximo. Então, podemos concluir que cada discípulo foi chamado para entregar a sua vida em favor de outras pessoas, para que Deus seja glorificado e reconhecido como Pai aqui na terra, e também nos céus.

“Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade”.

Texto 026: MODELO

"Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa." Mateus 5:14-15

Jesus afirma que seus discípulos são a luz do mundo e não é correto esconder esta luz, pelo contrário, esta luz deve ser colocada em um local onde possa ser visualizada por todos. Ao afirmar isto, o mestre novamente revela que o papel do discípulo é influenciar o ambiente onde vive e as pessoas com quem se relaciona. De forma poética o mestre demonstra que cada discípulo foi chamado para se misturar e modelar o ambiente com a luz que há dentro de si mesmo. É fato que outro texto indica que Jesus é a luz do mundo, mas neste texto o mestre afirma que cada discípulo também é a luz do mundo. A luz difere das trevas em valores, princípios e práticas diárias de vida. Mas, a luz é o único elemento capaz de dissipar as trevas.

Neste contexto, podemos perceber que fomos chamados para brilhar como astros neste mundo tenebroso. Porém, o nosso brilho deve apontar para a fonte principal da luz: Jesus. Não devemos brilhar para ganhar fama, dinheiro, status ou poder. Mas, brilhamos para espalhar a vida, o caráter e o amor de Cristo que já foram derramados sobre nós. Como a lua reflete a luz do sol, os discípulos devem refletir a luz de Cristo em todos os seus relacionamentos, negócios, palavras e atitudes. A vida iluminada de um discípulo difere da vida de trevas da sociedade. Esta diferença é demonstrada por meio de atitudes diárias de bondade, paz, amor, alegria, paciência, fé e outras virtudes que emanam da principal fonte de coisas boas: Deus.

Dito isto, podemos perceber que todos os discípulos de Jesus têm a responsabilidade de influenciar o ambiente, os relacionamentos e as pessoas com a sua própria vida. A nossa luz é a nossa mensagem, e a nossa mensagem é a nossa vida vivida diariamente sem hipocrisia, falsidade e religiosidade. A nossa mensagem é constituída pela nossa prática diária como servos da luz. Temos em nós a virtude do Espírito Santo para modelar o ambiente que vivemos e desta forma influenciar positivamente cada pessoa na busca da luz verdadeira que emana de Deus. Diante da luz as trevas se dissipam. Da mesma maneira, diante dos discípulos de Jesus a depressão se transforma em alegria, as desavenças em relacionamentos de amor, a desesperança em paz e esperança, a ansiedade em alegria, contentamento e felicidade, a incredulidade em fé sem limites e a inimizade em eterna e verdadeira amizade. A sociedade precisa desta luz. Nós, discípulos de Jesus, fomos chamados para iluminar este mundo e não devemos abrir mão desta responsabilidade. Pelo contrário, devemos nos aproximar diariamente de Deus para receber mais luz e iluminar cada vez mais cada local e pessoa que tiver contato conosco.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade"

Texto 025 : TRANSFORMAÇÃO

"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." Mateus 5:13

Depois de apresentar os traços de caráter desejados na vida de um discípulo, o Senhor Jesus apresenta o objetivo final do seu ensino e do desenvolvimento de cada discípulo. Cada discípulo de Jesus é convocado para ser sal e luz na atual sociedade. Por esta razão é importante que os discípulos desenvolvam em sua vida pureza, honestidade, paz, perdão, amor, paciência, altruísmo e outras qualidades que o Senhor apresentou em seus ensinamentos. O sal tem a função de acrescentar sabor ao alimento e a luz tem como objetivo afastar a escuridão de um ambiente. Mas, neste momento Jesus enfatiza a função do sal e ensina que cada discípulo foi selecionado para ser sal no mundo e acrescentar um melhor sabor à vida de cada pessoa.

Da mesma forma que o sal misturado a um alimento não perde a sua essência, os discípulos quando se misturam com outras pessoas para desenvolverem relacionamentos e compartilharem a vida de Deus continuam sendo discípulos. Isto é uma verdade que deve ser relembrada todos os dias. Fomos chamados para ficar misturados com as pessoas. Por esta razão, Jesus caminhava e almoçava com pessoas de má fama. Ele deu o exemplo para que os discípulos não criassem paredes de separação, mas construíssem pontes de aproximação. Jesus, sendo Deus, tornou-se homem para se misturar com os homens e desta forma apresentar a essência da verdadeira vida de Deus. Ele mesmo afirma que são os doentes que precisam de médico. Esta afirmação é um estímulo para que procuremos pessoas carentes, necessitadas, rejeitadas, abandonadas e separadas da vida de Deus. Para isto formos chamados.

É importante destacar que a vida de Deus colocada dentro de cada discípulo é para ser doada em favor de outros. O sal só cumpre o seu papel quando se mistura. Da mesma maneira, os verdadeiros discípulos desenvolvem relacionamentos e se misturam para que a vida de Deus que há neles seja transmitida as demais pessoas. No final do ensino, Jesus afirma que se o sal não salgar, não terá valor algum e será pisado pelos homens. Isto aponta para a função de cada um dos discípulos no reino de Deus. Fomos chamados por Deus para abençoar ao invés de sermos abençoados, dar ao invés de receber, acolher ao invés de separar e rejeitar, resgatar ao invés de condenar, transformar ao invés de criticar. Fomos chamados, como discípulos de Jesus, para modificar o ambiente que vivemos por meio de nossos pensamentos, palavras e ações. E só faremos isto quando estivermos misturados com cada pessoa que relaciona conosco.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade"

domingo, 21 de dezembro de 2014

Texto 024 : RESISTÊNCIA

"Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós." Mateus 5:11-12

Falei antes que Jesus usou o sermão do monte para delinear alguns traços de caráter do verdadeiro discípulo. Neste sermão ele falou de pureza, de pacificação, de justiça e de outros valores divinos que devem marcar a vida do verdadeiro aprendiz de Jesus. Notamos que não são aspectos fáceis de serem desenvolvidos e algumas características não são valorizadas na sociedade atual. Isto fica bem evidente nos filmes produzidos. A maioria fala de traição, vingança, ambição, sucesso a qualquer custo, engano, luxúria e outros pseudo-valores que apontam para uma vida egoísta e ausente de Deus. Desta forma, na sociedade atual, as pessoas que desejam seguir o ensino do monte e desenvolver em sua vida os valores que Jesus ensinou não serão valorizadas, pelo contrário, serão taxadas de quadradas, religiosas ou antiquadas. Além disto, Jesus afirma que serão injuriadas e perseguidas.

É triste saber que os discípulos atuais de Jesus serão perseguidos, injuriados e caluniados somente porque desejam viver uma vida com valores corretos conforme o mestre ensinou. É lamentável perceber que a bondade, a pureza, a paz, o perdão, a renúncia, o altruísmo, o serviço e outras coisas boas não são tão valorizadas e divulgadas com a mesma intensidade que as coisas ruins são. Então o que fazer? Devemos desistir de praticar o correto? Devemos substituir os valores divinos pelos valores da sociedade moderna? Claro que não. Precisamos, por meio de palavras e ações, praticar as coisas boas que o Senhor nos ensinou e nos ensina no dia-a-dia. É lógico que não será fácil. Seremos rejeitados, discriminados, isolados e perderemos muitos "amigos". Mas, poderemos com o nosso exemplo demonstrar a vida que Jesus viveu em nossa própria vida.

Por fim, o mestre ensina que diante da rejeição que sofremos por causa dele e por causa da prática do que ele ensinou, devemos ficar alegres e muito felizes porque há uma recompensa, há um galardão e há um prêmio nos céus a nossa espera. Sabemos que os céus começa aqui. Quando Jesus vem habitar dentro de nós, os céus começa em nossa vida. Então podemos considerar que aqui já seremos recompensados quando praticamos as coisas que Jesus ensinou. Sei que a principal recompensa é a presença dele em nossa vida diária e a habitação dele dentro de nós. Esta é maior recompensa: Deus morando dentro de nós. Só isto é motivo suficiente para continuarmos a praticar tudo que ele ensinou, mesmo quando somos perseguidos, porque fizeram assim com nossos irmãos do passado e farão com os irmãos do futuro. Por isto, peçamos ao Senhor forças e perseverança para continuarmos praticando tudo que ele ensinou, mesmo que sejamos desprezados e perseguidos, porque grande é o nosso galardão nos céus.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade".

Texto 023 : PERSEGUIÇÃO

"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;" Mateus 5:10

Jesus ensina com esta pequena frase que há uma alegria e uma recompensa para todos que enfrentam a intolerância e a perseguição por causa da justiça. Tudo indica que não há como lutar pela justiça, pelos valores corretos, pelo bem, por uma sociedade conforme as leis de Deus, sem sofrer algum tipo de perseguição, rejeição ou intolerância. Neste momento, o mestre não está ensinando como enfrentar os desafios de uma perseguição, mas afirma categoricamente que todos que lutam por causa da justiça e mesmo assim são perseguidos, são legítimos cidadãos felizes do reino dos céus.

É claro que não é fácil sofrer quando se faz o bem ou quando se busca o bem de outro. Mas, o próprio mestre Jesus sofreu injustiça porque ele desejava transmitir amor, acolhimento, paz, perdão e misericórdia. Muitas vezes foi severamente criticado porque curava no sábado, porque não apedrejou a adúltera, porque conversou com uma mulher samaritana ou porque deixou que uma prostituta lavasse os seus pés com um perfume caríssimo. Os religiosos de plantão não aceitavam estas ações porque estavam com o conceito de justiça distorcido. Eles queriam justiçar, castigar, afastar, segregar, desprezar, mas não desejavam restaurar nenhuma das pessoas de sua convivência, mas se consideravam a si mesmos como justos e chamavam suas atitudes egoístas e sem amor de “justiça”.

Entretanto, o mestre Jesus demonstrou diariamente o verdadeiro significado da justiça. Justiça não é punição, segregação, abandono, rompimentos, barreiras, desprezo. A justiça de Deus está acima destas atitudes egoístas e mesquinhas que só apontam para o próprio umbigo dos religiosos fanáticos de plantão. A justiça de Deus afirma que o homem não é e não pode ser justo. Mas, a justiça de Deus também afirma que os ensinamentos de Jesus demonstrados com palavras e atitudes podem ser, com a ajuda de Deus, praticados por todo que deseja ser chamado de cidadão dos reinos dos céus, discípulo de Jesus, justo. A Justiça deve ser aplicada primeiro em nossa vida. Nossos pensamentos, palavras e ações devem ser justos, mesmo que sejamos desprezados e perseguidos. Porque agindo com justiça vou ajudar a estabelecer o reino de Deus em cada lugar onde passo e em cada relacionamento que cultivo, mesmo que soframos ao realizar isto.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade"

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Texto 022 : PAZ

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;” Mateus 5:9

O Senhor Jesus afirma de forma categórica que os filhos de Deus são pacificadores, promovem a paz e a reconciliação entre os desafetos, constroem pontes para refazer relacionamentos desfeitos ou prejudicados, removem os preconceitos para que os excluídos sejam incluídos e não constroem guerras, divisões, separações, facções que impeçam a geração de novos relacionamentos de paz entre as pessoas. Quando penso neste ensino não encontro espaço para guerra religiosa ou disputas denominacionais, mas, encontro um incentivo para motivar a reconciliação entre pessoas.

Este ensino lembra que a proclamação dos valores e da mensagem de Jesus deve ser motivada pela paz e não por disputas teológicas ou filosóficas. A transmissão do evangelho não é desenvolvida por meio de embates ou debates. Pelo contrário, a motivação do discípulo ao anunciar o evangelho de Jesus é proclamar a paz anunciada por Deus e desejada pelos homens. Por esta razão, cada discípulo de Jesus deve ser o principal agente de paz em qualquer lugar e em qualquer relacionamento. Sendo assim, um discípulo busca em todo o tempo gerar paz no relacionamento com o cônjuge, com os filhos, com os parentes, com os vizinhos e até com os seus “inimigos”.

Por fim, podemos afirmar que a mensagem do mestre Jesus continua atual. Ainda hoje, a sociedade moderna precisa de promotores da paz, agentes da reconciliação, pregadores pacificadores, filhos legítimos de Deus que expressam o caráter do Pai por meio de atitudes práticas e pacificadoras em favor das outras pessoas. O mestre deixou o exemplo em cada situação que viveu. Não há registro de que ele provocou brigas, que ele lutou a todo custo pelos seus direitos, que ele sempre quis ter a razão em qualquer situação ou que ele usou de violência contra pessoas para fazer valer a sua própria vontade. Pelo contrário, ele ensinou a oferecer a outra face, a entregar a túnica e a caminhar mais uma milha por causa da paz. A marca do filho de Deus neste mundo é a paz.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Texto 021 : PUREZA

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;" Mateus 5:8

Este traço do caráter de um discípulo revela que as intenções do coração precisam ficar corretamente alinhadas com as intenções de Deus. A expressão "limpos de coração" não indica que somente aqueles que não têm pecados verão a Deus, porque se fosse assim nenhum dos homens teriam a oportunidade de ter um relacionamento com o Senhor. Mas, a expressão indica que aqueles que diariamente reconhecem diante de Deus os seus pecados e a sub debilidade, se aproximam de Deus arrependidos e suplicam ajuda para que o seu caminho seja correto novamente e que o seu coração seja limpo outra vez, verão verdadeiramente a face de Deus.

Jesus ensinou que o que contamina o homem são as coisas malignas que surgem eu seu coração. Por isto que a pureza de coração é um alvo diário de um verdadeiro discípulo. Diariamente passam pelo nosso coração coisas malignas e ruins, tais como inveja, ira, cobiça, lascívia, mentira, orgulho e independência da vontade de Deus. Estas coisas surgem em nossa mente, são expressadas por nossas palavras e manifestadas em nossa atitudes. Não precisamos que alguém aponte a maldade que há em nós, porque nos conhecemos e sabemos que somos tão ruins quanto realmente parecemos. Diante disto, enfrentamos o dilema: como ter o coração puro e se aproximar de Deus vivendo nos dias atuais?

A resposta a esta pergunta é bem simples: precisamos diariamente reconhecer a nossa limitação e incapacidade de ter um coração puro e viver conforme o padrão de Deus, e ao mesmo tempo confessar isto todos os dias e suplicar que a presença de Deus seja uma realidade em nossa vida para que as nossas intenções sejam benignas e abençoadas por ele. Só com a presença dele influenciando nossos pensamentos, palavras e ações é que poderemos manter nossos corações puros e experimentar a visão de Deus em nossas vidas e relacionamentos. Não é uma tarefa solitária, mas solidária. Precisamos conviver e comungar com outras pessoas que desejam ter o coração puro e experimentar a comunhão com Deus. Por fim, precisamos lembrar que não há em nós a capacidade de nos purificarmos, mas há em Deus o poder e o desejo de atuar sobre nossas vidas e nos moldar conforme o caráter dele.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade".

Texto 020: MISERICÓRDIA

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;" Mateus 5:7

Outra característica importante que Jesus destaca em seu ensino é a misericórdia. Esta característica é rara no mundo atual e muito difícil de ser praticada, porque normalmente as pessoas clamam por vingança ou justiça. Vingança é pagar o mal com a mal, justiça é a justa punição para quem realizou algum delito, e misericórdia é recompensar de maneira bondosa a alguém que é desprovido de qualquer merecimento em uma situação de afronta.

A misericórdia não anula a justiça. A misericórdia é uma das faces do amor. Somente alguém que já experimentou a misericórdia de Deus entende profundamente o que é ser misericordioso com outros. Um dos dicionários afirma que misericórdia é a compaixão pela desgraça alheia. A motivação da misericórdia é a compaixão e a força da compaixão é o amor. Somente poderei expressar a compaixão e a misericórdia quando me colocar no lugar do outro para sentir a sua dor e tristeza, para experimentar a sua decepção e frustração, para perceber a sua falta de esperança, para ver o mundo pelos seus olhos e para sentir a sua miséria e necessidade.

O fato é que misericórdia e compaixão andam juntas e somente podem ser demonstradas por meio de atitudes práticas. Por esta razão Jesus se relacionava com pecadores, almoçava com eles, conversava com eles e compartilhava a vida com eles. Jesus buscava em seus relacionamentos oportunidades para ser misericordioso e demonstrar misericórdia. Por isto, ele nunca delatou o traidor, antes o protegeu dos demais apóstolos. Por esta mesma razão, os apóstolos nunca gastaram tempo falando da traição de Judas, mas usaram suas vidas e suas mortes para espalhar pelo mundo a boa notícia da misericórdia de Deus.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade".

Texto 019: JUSTIÇA

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;" Mateus 5:6

É importante lembrar que neste sermão proferido ao pé do monte, Jesus tem um objetivo bem definido: definir os traços de caráter daqueles que desejam ser identificados como filhos de Deus. Não é uma tarefa fácil, mas é vital para caracterizar os que escolheram viver como filhos de Deus e discípulos de Jesus.

Neste pequeno ensino, o mestre aborda a forme e sede de justiça. Há uma promessa: "eles serão fartos". Todos os que desejam com todo o coração a justiça, serão fartos de justiça. Mas, precisamos ficar atentos para não distorcermos os ensinos do mestre. O texto não afirma que a justiça é direcionada a outras pessoas, mas que temos necessidade de comer justiça e beber justiça para que possamos agir de maneira justa em todos os nossos relacionamentos. Precisamos nos alimentar de justiça diariamente para que os alvos de nossos relacionamentos sejam tocados profundamente pela expressão justa do nosso viver.

Diante disto, podemos pensar que temos tanta fome de aplicar a justiça em nós mesmos que seremos fartos a ponto de poder compartilhar uma vida de justiça com outras pessoas. O texto não nos ensina a exigir justiça a todo o custo em relação aos criminosos que invadem nossa sociedade, mas nos exorta a buscar, como fome e com sede, a justiça para aplicá-la em nossos pensamentos, palavras e ações. A justiça não deve ser desejada para punir os atos de outros, mas deve ser buscada para moldar nossos atos e palavras para que sejamos reconhecidos como legítimos filhos de Deus.

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade"

Texto 137 : POSIÇÃO

  “ Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Por isso prometeu, com ju...