sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Texto 121 : EMPENHO

Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é maior do que Jonas. A rainha do sul se levantará no dia do juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é maior do que Salomão.” Mateus 12:41,42
O método empregado por Jesus para ensinar as verdades espirituais sempre foram bem eficazes. Ele sempre usava parábolas e histórias para deixar mais simples a transmissão dos valores e princípios do reino dos céus. Ele também usava os elementos históricos para trazer comparações e despertar atitudes positivas nos seus ouvintes. Desta vez, ele cita dois exemplos do Antigo Testamento para ilustrar o esforço que alguns fazem para encontrar o reino de Deus. É fato que Deus não despreza o empenho do homem para encontrá-lo. O Senhor valoriza o empenho de cada homem que se esforça para abandonar a vida de pecados e iniciar uma vida nova baseada nos princípios de Deus.
O primeiro exemplo citado por Jesus é a cidade de Nínive. Esta cidade vivia mergulhada em práticas ruins e em caminhos de pecados. Por esta razão, uma condenação foi determinada sobre ela e Jonas recebeu a missão de levar este recado aos seus moradores. Depois que os habitantes de Nínive ouviram de Jonas que a cidade seria destruída por causa de suas práticas malignas, eles tomaram uma atitude de arrependimento e se submeteram à vontade estabelecida por Deus. O arrependimento foi tão sincero e verdadeiro que Deus desistiu de destruir a cidade e os absolveu da culpa.
O segundo exemplo é a rainha do sul. O Senhor enfatiza o esforço feito por ela para viajar milhares de quilômetros ao encontro de Salomão para ouvir as palavras divina de sabedoria. Ela deixou seu conforto e enfrentou uma viagem perigosa somente para ouvir as palavras que Deus concedia pela boca de Salomão. Neste exemplo, notamos uma renúncia verdadeira para buscar algo de muito maior valor que as riquezas, conforto e segurança. Por fim, Jesus afirma que ele é maior que Jonas e Salomão. Desta forma, cada pessoa é convidada a se arrepender de uma vida de pecados quando ouve a mensagem dele e ao mesmo tempo renunciar tudo que tem por causa da sua palavra.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Texto 120 : SINAL

Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas; Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.” Mateus 12:38-40
Os religiosos, escribas e fariseus, que viveram na mesma época que Jesus, utilizavam o Antigo Testamento para definir como as pessoas deveriam ter uma vida sem pecados. É certo que falharam no seu intento porque é impossível viver uma vida sem pecados e cumprir a lei divina. Mesmo assim, esses religiosos costumavam utilizar comportamentos ou sinais externos para julgar se alguém estava obedecendo a Deus ou não. Para eles, cumprir rituais, oferecer sacrifícios, dar ofertas, guardar dias e observar rigorosamente a lei eram sinais que demonstravam que determinada pessoa era fiel a Deus. Por isto, pedem um sinal a Jesus que o identifique como enviado de Deus.
O mestre afirma que não dará nenhum sinal para eles porque um sinal já fora dado antes. Jesus afirma que eles precisam prestar atenção no sinal do profeta Jonas. O Senhor indica que Deus não é mutável. Ele é firme em suas decisões e constante em seus propósitos. Ele não se ajusta à sociedade, nem muda porque os costumes dos homens foram alterados. Por isto, o mesmo sinal de Jonas pode ser observado pela geração atual. Jesus diz para eles, olhem para a história de Jonas e aprendam com o que aconteceu com ele. Isto é um sinal para vocês. Este sinal ajudará vocês a encontrarem o caminho correto e a entenderem a vontade de Deus.
Por fim, Jesus fala que ele terá a mesma experiência de Jonas. Ele diz que este é o sinal. Da mesma forma que Jonas ficou por três dias e três noites em uma sepultura viva, ele, Jesus, também ficará longe do mundo dos vivos por três dias, mas depois voltará a vida. O sinal é usado para nos indicar a direção, nos advertir de algum perigo ou nos dar uma orientação. Então, Jesus afirma que a sua morte e ressurreição é o único sinal que deve ser observado por todos que desejam viver uma vida que agrade a Deus. Com sua morte ele nos livrou do poder do pecado e com sua ressurreição ele nos proporcionou uma nova vida abundante. Este é o único sinal que precisamos.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Texto 119 : AFIRMAÇÃO

Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” Mateus 12:36,37
A palavra é a ferramenta mais utilizada pelo ser humano. Pode ser usada para o bem ou para o mal. Uma palavra dita não pode ser mais cancelada. Cada palavra quando criada executará a sua função natural para produzir o bem ou o mal. Além disto, cada palavra representa aquilo que há no coração. É possível utilizar palavras que não estão associadas às intenções do coração, mas normalmente as palavras ditas revelam claramente as motivações e intenções do coração. O ideal é que cada palavra pronunciada pela nossa boca seja produzida com a intenção de gerar o bem e nunca produzir o mal.
Por saber da importância das palavras, Jesus ensina que cada pessoa prestará contas pelas palavras ditas. Ela afirma que cada homem é responsável pelas frases produzidas para o bem ou para o mal. Quantas vezes em nossa pequena jornada de vida já utilizamos palavras ofensivas, depreciadoras, desanimadoras, amaldiçoadoras e com isto prejudicamos a nós mesmos e nosso próximo. O mal foi produzido e em algumas situações não tivemos a chance de reparar. Deixamos uma marca e uma cicatriz porque produzimos palavras para o mal e não para o bem. E muitas vezes, não tivemos a oportunidade de consertar o estrago que fizemos.
O mestre afirma que seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras. Isto revela que o nosso caráter, a nossa motivação, a nossa forma de ver as pessoas e a nossa maneira de relacionar com Deus e com o próximo são reveladas por nossas palavras. Se o nosso coração estiver totalmente motivado pelo caráter de Deus, certamente, produziremos palavras abençoadoras, animadoras, incentivadoras e curadoras em favor do nosso próximo. Isto revelará a nossa natureza. Porém, se o nosso coração estiver totalmente fundamentado no egoísmo e distante de Deus, viveremos uma vida proferindo palavras ociosas que só destroem, adoecem e matam o nosso semelhante. A escolha daquilo que iremos falar é nossa, mas podemos pedir a Deus que nos ajude a dizer a coisa certa.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 118 : AUTENTICIDADE

Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.” Mateus 12:33-35
A hipocrisia não aproxima o homem do reino de Deus. O reino de Deus é composto por pessoas autênticas. Cada homem precisa reconhecer de forma autêntica a sua própria natureza para se aproximar de Deus. Nós somos maus. Isto é real. Isto é um fato. Poucos admitem, mas esta é a verdade. Precisamos reconhecer isto para nos aproximar de Deus. O Senhor Jesus ensina que não é possível que um coração mau produza coisas boas. Um coração bom produz coisas boas, e um coração mau coisas más. Isto é uma verdade incontestável. Porém, podemos permitir que nosso coração mau seja transformado pela vida e caráter de Jesus derramados sobre nós. Isto também é um fato.
O Senhor ensina que a boca fala daquilo que há em abundância no coração. É impossível fingir bondade e amor por muito tempo. Mais cedo ou mais tarde a boca revelará o que há em nosso coração. É possível que falemos de forma hipócrita e disfarcemos por um período a maldade que há dentro de nós. Porém, em algum momento a hipocrisia será revelada e a autenticidade de nossa maldade será exposta por nossas palavras e atos. Diante desta revelação, precisamos reconhecer a nossa debilidade e pedir a Deus que nos dê um novo coração. Não queremos ser hipócritas. Precisamos desta transformação interior para que nossa fala e atitudes sejam o verdadeiro reflexo daquilo que existe em nosso coração.
A boa notícia é que Deus deseja transformar o nosso coração. Ele deseja nos conceder uma nova motivação e um novo caráter. Isto é possível. Há esperança para nós. Se olharmos profundamente para dentro do nosso ser notaremos que há trevas profundas que precisam ser expulsas e ocupadas pela luz. Nosso coração é mau, mas Deus deseja transformá-lo. Somente depois desta transformação divina seremos capazes de retirar coisas boas do nosso coração. Depois desta mudança interior, que alguns chamam de arrependimento, seremos capazes de pensar, falar, sentir, e agir com amor em relação ao nosso próximo. Precisamos ser autênticos e confessar que ainda somos maus, mas desejamos que ELE nos transforme em pessoas boas que amam incondicionalmente aos outros.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Texto 117 : PERDÃO

Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” Mateus 12:31,32
Uma coisa é certa: o Criador de todas as coisas ama todos os pecadores. Isto é uma boa notícia. A maioria das religiões ensinam que a “divindade” ama os bons e pune os maus. Por esta razão, há nas religiões muitos rituais, sacrifícios, mantras, disciplinas espirituais, abnegações e outras práticas para compensar o mau que é praticado. Mas, Jesus afirma categoricamente que não há nada que possamos fazer para compensar o mau que praticamos. Ele também diz que Deus nos ama apesar de sermos pecadores praticantes. Isto é uma contradição. Como um Deus justo, bondoso e santo pode amar a pessoas pecadoras? Isto é possível por causa da graça.
A graça é o favor imerecido de Deus em favor de todos que violaram sua lei. Isto inclui eu e você. Violamos as leis de Deus e nada há que possamos fazer para consertar isto. Porém, Jesus assumiu nossa culpa, morreu em nosso lugar e sofreu a punição pelo nosso pecado para que fôssemos livres, perdoados e felizes ao lado de Deus e das pessoas. Entender isto é um ato de fé gerado pelo Espírito Santo. A graça de Deus é capaz de perdoar o mais vil pecador. Não há pecado que não possa ser perdoado pela graça redentora de Deus. O Senhor afirma que todo pecado pode ser perdoado. Isto só é possível por causa da graça.
Entretanto, Jesus afirma que se alguém falar contra o Espírito Santo não obterá perdão. Falar contra o Espírito Santo é rejeitar a obra redentora que ele deseja fazer. O Espírito de Deus trabalha para convencer o homem dos seus delitos e levá-lo ao arrependimento que produz o perdão de Deus. Por esta razão, se alguém recusa ser influenciado pela ação do Espírito de Jesus, não pode receber o perdão. Não receberá o perdão porque decidiu não se arrepender. Não receberá o perdão porque rejeitou tacitamente o perdão de Deus e escolheu viver uma vida longe do Senhor. Falar contra o Espírito Santo é afirmar que pode se virar sozinho sem a ajuda de Deus. Sem a influência do Espírito Santo não há reconhecimento do pecado, arrependimento, perdão e salvação. Isto é desprezar a graça, e sem esta graça é impossível o perdão.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 116 : PARCERIA

Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” Mateus 12:30
Sabemos que o ser que criou todo o universo é suficiente e capaz de realizar qualquer tarefa sem a ajuda ninguém. Esta é uma verdade incontestável. Ele criou todas as coisas e sem ele nada do que foi feito seria criado. Apesar disto, quando caminhou aqui na forma humana escolheu alguns homens para que fossem seus parceiros na missão. Isto revela humildade e esvaziamento daquele que sendo Deus se tornou homem. Recordar este exemplo e praticá-lo diariamente em nossa caminhada é nosso dever. Devemos recordar que não somos autossuficientes. Somos dependentes uns dos outros na realização da missão elaborada por Deus.
O Senhor Jesus sabia da necessidade da vida em parceria, da vida em comunhão e afirmou que não é possível ficar ao lado dele e contra ele ao mesmo tempo. Ou estamos com ele ou estamos contra ele. Não há muro nem meio-termo no reino de Deus. Ou ajuntamos ou espalhamos, ou vivificamos ou matamos, ou curamos ou adoecemos, ou construímos ou destruímos. Não é possível ficar neutro na caminhada para o reino de Deus. O mestre exige que assumamos uma posição firme e constante durante a jornada. Precisamos definir em nossa breve vida terrestre se atuaremos a favor do bem ou a favor do mal. Este é um desafio antigo e atual.
É possível perceber que na afirmação de Jesus há um desafio que deve ser resolvido dentro do coração do homem que deseja ser discípulo do mestre eterno. Não é possível viver uma vida centralizada em si mesmo e servir ao mestre. Isto é bem real. É mister que escolhamos um lado e enfrentemos as consequências desta escolha. O mestre deu-nos o exemplo. Ele sempre escolheu agradar ao Pai, mesmo quando acusado injustamente e confundido como alguém que praticava o mal. Ele não abriu mão da sua identidade e com o seu exemplo demonstrou como viver uma vida do lado certo, do lado do Criador, do lado do Senhor do universo. Hoje, ele nos desafia a escolher de que lado desejamos ficar. Queremos ser parceiros do mestre?
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Texto 115 : ESTRATÉGIA

Ou, como pode alguém entrar na casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o valente, saqueando então a sua casa?” Mateus 12:29
O Senhor Jesus foi acusado de expulsar o mal usando o próprio mal. Ele rebate esta acusação e explica que um reino dividido não resiste e acaba sendo destruído. Então, Satanás não pode expulsar Satanás. Segundo o Senhor, o mal só pode ser vencido pelo poder do Espírito Santo de Deus. Ou seja, o mal só pode ser vencido pelo próprio Deus. O homem com sua força natural não possui ferramentas ideais para enfrentar e vencer as forças malignas que roubam, destroem e matam os seres humanos. Somente a presença de Deus pode assegurar uma vitória permanente sobre o império das trevas, chefiadas pelo anjo rebelde chamado Satanás.

Ainda neste contexto, por meio de uma pequena parábola, Jesus afirma que só é possível saquear bens de um homem valente depois de amarrá-lo e deixa-lo imóvel. Não é possível invadir o espaço de um homem guerreiro sem antes de imobilizá-lo. Na guerra contra o mal acontece a mesma coisa. Faz-se necessário amarrar, maniatar, tolher os movimentos das forças malignas para depois resgatar as pessoas que são por elas oprimidas. Há várias maneiras de enfraquecer a atuação do mal sobre nossas vidas: leitura da palavra de Deus, oração, jejum e consagração ao Senhor. Ao praticar essas disciplinas espirituais concedemos ao Senhor acesso à nossa vida e desautorizamos as forças malignas de atuarem sobre nós.
Por fim, sei que a maioria das pessoas não gosta de falar sobre o mal, sobre os demônios e sobre as trevas. Porém, é importante compreender que estamos em um ambiente onde o bem e o mal atuam sobre as nossas vidas, e se estivermos longe do Senhor seremos influenciados pelo mal e não teremos poder para ajudar as demais pessoas a serem libertas das opressões malignas. Por esta razão, Jesus nos ensina a orar: “livrai-nos do mal”. Devemos nos aproximar do Senhor por meio da leitura, oração, jejum e consagração, enquanto agimos para libertar as pessoas da opressão maligna por meio do poder do evangelho e das palavras e atos de amor.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Texto 114 : INTEGRIDADE

Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios. Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam então vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus.Mateus 12:24-28

Muitos atos de bondade não são reconhecidos por pessoas que vivem de forma egoísta e são ídolos de si mesmos. Isto fica claro no trecho bíblico de hoje. Jesus realizou um ato de bondade, amor e compaixão ao libertar um homem da influência de um espírito maligno. Apesar disso, foi chamado de demônio. Os religiosos de plantão não podiam desmentir a cura e libertação que foi realizada, por isto partiram para a acusação falsa e disseram que Jesus expulsava o mal porque ele próprio trabalhava para o mal. Afirmaram que Jesus tinha poder sobre os demônios porque era cúmplice e servia ao líder deles. Foi uma acusação infame e desesperada.

Diante disso, Jesus afirma que é uma lógica ruim afirmar que Satanás expulsa o mal. Não há coerência neste pensamento, disse Jesus. O mal não luta contra o mal. Pensar assim é loucura. Somente o bem pode lutar contra o mal e vencê-lo. O Senhor aproveita este momento de desequilíbrio mental desses arrogantes religiosos com a demonstração de poder e amor, e ensina uma nobre lição: O mal não luta contra o mal. É impossível que Satanás trabalhe para libertar alguém de sua influência. Na verdade, os espíritos malignos trabalham para sugar toda a energia, recursos, tempo e vida das pessoas que estão sob sua influência. Eles só sabem matar, roubar e destruir. Porém, o Espírito Santo trabalha para libertar as pessoas e conduzi-las à presença de Deus.

O mestre conclui seu ensinamento dizendo que o sinal da chegada do reino de Deus é a libertação gerada pelo Espírito Santo na vida de uma pessoa. Quando somos libertos das influências ruins que atuam sobre nós, sejam provocadas por nós mesmos, por outros homens ou por demônios, isto significa uma coisa: o reino de Deus chegou até nós. O sinal da nossa liberdade é a companhia diária de Deus em nossas vidas. E a manifestação desta presença de Deus é manifestada por nossas palavras de bondade e por nossos atos de amor. Jesus sabia disto e mesmo sendo acusado injustamente continuou atuando para libertar as pessoas de si mesmas e de outras influências para conduzi-las ao reino de Deus.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 113 : LIBERTAÇÃO

Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via. E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?" Mateus 12:22,23

Há vários relatos de pessoas que sofreram influências de espíritos malignos e que eram atormentadas física e psicologicamente por esses espíritos. Como resultado dessa influência, muitas pessoas ficavam mudas e cegas, sofriam convulsões, vivam em cemitérios, longe da família e da sociedade. Isto indica que os prejuízos na saúde e na vida social isolavam essas pessoas das demais e furtavam delas a oportunidade de uma vida de relacionamento com Deus e com o próximo. É certo que muitos não acreditam na influência de espíritos maus, às vezes, chamados de demônios, anjos caídos ou seres malignos. Porém, é verdade que muitos comportamentos malignos do homem não podem ser explicados de outra forma.

Jesus tinha certeza da opressão maligna causada por esses entes rebeldes e desobedientes a Deus. Jesus sabia da influência que eles causam no ser humano e também das consequências dessa influência. Por isto, ele sempre teve compaixão das pessoas que eram possuídas ou influenciadas por essas entidades do mal e prontamente fazia de tudo para as libertar. O Senhor não pronunciava palavras mágicas, não gritava, não fazia rituais de exorcismo e não usava de violência para libertar as pessoas influenciadas por esses espíritos. O Senhor apenas ordenava que os espíritos maus fossem embora e prontamente as pessoas eram libertadas da influência maligna e podiam novamente experimentar a liberdade. Isto revela que ele é o SENHOR de todos os seres e tem autoridade sobre todo o universo.

Depois que Jesus expeliu o demônio da vida do cego e mudo, o homem ficou curado e falava e via. Expulsar uma influência maligna, pessoa ou demônio, da vida de alguém é um ato de amor. Por isso, a multidão admirada da demonstração de poder, amor e bondade, indaga se Jesus é o Filho de Davi? Na prática, a multidão deseja saber se ele é o Senhor. Porque só o Senhor do universo pode exercer tamanho poder sobre qualquer criatura benigna ou maligna. Só o Senhor dos céus e da terra pode agir com bondade e amor em favor daqueles que são desprezados, rejeitados, oprimidos, repudiados e abandonados. Por esta razão, cada discípulo de Jesus deve agir da mesma forma que o mestre agiu ao encontrar pessoas presas por opressões malignas. Nossa tarefa como discípulo é colaborar para que cada pessoa seja liberta e possa experimentar uma vida abundante ao lado do Rei Jesus e dos seus semelhantes.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”


Texto 112 : HONRA

E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem. Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanharam-no grandes multidões, e ele curou a todas. E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem, Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Eis aqui o meu servo, que escolhi,o meu amado, em quem a minha alma se compraz;porei sobre ele o meu espírito,e anunciará aos gentios o juízo. Não contenderá, nem clamará,Nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz; Não esmagará a cana quebrada,enão apagará o morrão que fumega,até que faça triunfar o juízo; E no seu nome os gentios esperarão.” Mateus 12:14-21

O mestre Jesus foi perseguido muitas vezes por autoridades religiosas somente porque fazia o bem aos aflitos, oprimidos, sobrecarregados e abandonados. Sua disposição natural em realizar a vontade de Deus em benefício das pessoas era uma marca que incomodava demais os religiosos hipócritas de sua época. Por esta razão, alguns cultivaram contra o mestre um ódio mortal e fizeram uma aliança entre si para o matarem. Atualmente, muitos pessoas ainda são perseguidas porque se colocam em favor dos oprimidos de nossa sociedade. A prática de perseguição contra os que desejam melhorar a vida de seus semelhantes é uma realidade presente em nossos dias. Há um esforço em exterminar atitudes de bondades em favor do ser humano. O que devemos fazer?

Creio que nossa atitude deve ser semelhante a do mestre Jesus. Quando ele soube que estava sendo ameaçado de morte porque ajudara um homem aleijado, ele se retirou do local de perigo e partiu para outra localidade. Ele não fez isto por medo, mas para continuar fazendo o bem em favor das pessoas. O texto diz que ele foi seguido por uma grande multidão. A narrativa afirma também que ele curou a todos. Notamos que a ameaça à sua vida o levou para outro local, mas não impediu que ele continuasse agindo em favor dos necessitados, carentes e oprimidos. Havia no mestre uma disposição incrível para curar e resgatar pessoas das trevas e levá-las ao reino de Deus. Aprendemos com isto que o inimigo pode nos tirar de onde estamos, mas não podem nos impedir de amar as pessoas e agir em favor delas.

Por fim, é importante notar que o Senhor Jesus não desejava propaganda dos atos que ele realizava. Ele sabia que, de acordo com a profecia, somente Deus deveria ser glorificado e honrado. Por isto, ele sempre pedia que as pessoas não anunciassem que ele tinha realizado alguma ação. O importante para Jesus é que Deus, o pai, fosse honrado e glorificado. Seguindo o modelo dele, entendemos que nossos atos e palavras de bondade devem beneficiar as pessoas e glorificar a Deus. Não devemos desejar honra ou reconhecimento para nós. Pelo contrário, em cada palavra ou ato que executamos para libertar alguém da opressão, da doença, da solidão, do abandono e de qualquer outro mal, apenas Deus deve ser honrado e glorificado.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 111 : AMPARO

E, partindo dali, chegou à sinagoga deles. E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra.” Mateus 12:9-13

Jesus, o Senhor, viveu uma vida neste planeta como homem justo que cumpria suas obrigações familiares, legais, religiosas e morais. Sendo o Mestre dos mestres, participou da vida secular e manteve relacionamentos sociais com a sua comunidade. Por esta razão, ele sempre tinha contato com muitas pessoas e presenciava a experiência delas e na maioria das vezes agia para melhorar as suas vidas. Ele não vivia isolado. Pelo contrário, ele se misturava e procurava por meio de palavras e ações suportar os desamparados, consolar os tristes, incentivar os desanimados, curar os doentes e devolver a esperança aos desesperados. Ela agia de forma ativa para melhorar a vida das pessoas.

Para Jesus as pessoas sempre são mais importantes que os rituais religiosos cerimoniais. Por isto, ele não se importa em curar no sábado, apesar da orientação religiosa de não trabalhar neste dia. O Mestre sabe que devolver a alegria, por meio da cura, a um homem com uma mão aleijada, é muito mais nobre do que reservar um dia como especial para se praticar disciplina religiosa. Ele sabe que a necessidade vital de um homem é mais importante do que se apresentar um culto a Deus ou entoar louvores engrandecendo o nome do Altíssimo. O evangelho não deve ser utilizado para isolar os homens dos demais. O evangelho é o instrumento que nos aproxima das pessoas, com amor, e por consequência, também nos aproxima de Deus.

Para concluir, o Senhor lança algumas questões que revelam a hipocrisia dos religiosos de sua época. Ele pergunta se alguém deixaria sua ovelha dentro de uma cova por causa do sábado. Com esta pergunta ele mostra que a vida humana é mais importante que os preceitos religiosos. Um ato religioso só tem valor quando vai ao encontro da necessidade humana e promove a reconciliação do homem com Deus. Por esta razão, o Senhor nunca se esquivava das vítimas da vida, mas ia ao encontro delas com o consolo e o amor de Deus para atuar de forma poderosa e mudar para melhor a vida dessas pessoas. O valor do evangelho é visto quando vivemos para amar aos demais e de forma prática colaborar para melhorar a vida dos outros. Esta é a verdadeira religião: cuidar dos desamparados e livrar-se da corrupção deste mundo.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 110 : MODELO

Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.” Mateus 12:8

Durante o seu discipulado, Jesus teve uma vida comum com os seus discípulos e compartilhou sua vida pessoal com eles. O mestre tinha uma vida aberta e transparente. Ele não guardava segredo dos seus seguidores. Isto era proposital. A intenção de Jesus ao viver uma vida na luz, sem reservas, era de ensinar por meio de exemplos práticos. A instrução do mestre não era teoria ou filosofia de vida, mas era uma instrução prática demonstrada por meio de palavras e atitudes diárias de amor. Seus discípulos conheciam bem ao seu mestre porque ele não tinha uma vida dupla. Jesus era autêntico e constante em suas atitudes porque era o modelo perfeito a ser seguido.

Por isto, é possível afirmar que o evangelho do reino é a transmissão da própria vida por meio de palavras e ações. Foi isto que Deus fez. Ele se tornou homem para transmitir a sua vida de forma prática aos seus seguidores. Ele veio e viveu entre nós para nos mostrar como aplicar de forma prática todos os princípios e valores do reino de Deus. O discípulo autêntico pratica o que aprendeu do mestre, pratica o que ouviu o mestre falar e vive o que viu o mestre viver. Por esta razão, Jesus viveu a maior parte do tempo junto com seus discípulos. As vitórias e adversidades eram plenamente compartilhadas. Então, quando Jesus partiu, os seus seguidores continuaram a fazer a mesma coisa que viram o mestre fazer. A lição foi transmitida e absorvida porque foi demonstrada e não somente explicada.

Para concluir, podemos afirmar que o Senhorio de Jesus é um dos ensinamentos marcantes para os seus discípulos antigos e para os discípulos atuais. Ele é o Senhor de todas as coisas, nós somos os seus servos. Mas, ele prefere nos chamar de amigos. Apesar dele ser o Rei e Senhor absoluto do universo, ele nos chama de amigos. Isto é uma lição de humildade e humilhação. Isto é um exemplo de vida que nos marca e nos motiva a servir a outros por amor e não por interesse. Ele é o Senhor que lavou os pés dos seus servos, que amou os seus servos até o fim, que morreu por eles uma morte horrenda e que, hoje, continua ao lado do Pai intercedendo por cada um deles. Ele é o Senhor, não há dúvidas. Mas, é também o mestre que transmitiu o seu ensino vivendo e praticando uma vida totalmente preenchida pelo amor.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 109 : MISERICÓRDIA

Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” Mateus 12:7

No reino dos céus há um só Rei, um só Juiz, um só Senhor e um só Deus: Jesus. Jesus é Senhor, Juiz, Rei e Deus de todos, inclusive daqueles que ainda não o reconhecem como Senhor. Por isto, somente ele pode julgar e condenar os infratores da lei de Deus. Os discípulos não foram designados para serem juízes e carrascos, mas foram escolhidos para exercerem misericórdia. Os religiosos da época de Jesus ignoravam o significado da palavra misericórdia e se esforçavam para castigar qualquer pessoa que não cumprisse à risca todas as leis morais e cerimoniais. Esta atitude foi reprovada por Jesus.

Jesus afirma categoricamente que eles não sabem o que significa misericórdia, mas sabem oferecer sacrifícios, realizar cultos e cumprir rituais. O Senhor afirma que sacrifícios, cultos e rituais não são a principal marca que revela o caráter do discípulo de Jesus. Qualquer pessoa, crente ou descrente, pode realizar sacrifícios, cultos e rituais. Porém, apenas os legítimos filhos de Deus, independentemente da sua denominação ou designação religiosa, podem exercer misericórdia da mesma maneira que Deus exerce. A misericórdia é a tatuagem que identifica os autênticos seguidores de Jesus.

Para concluir, Jesus diz que condenar as pessoas “inocentes” revela a ausência de misericórdia no coração daquele que se diz filho de Deus. Misericórdia e condenação não caminham juntos. A condenação nega às pessoas uma segunda chance. A misericórdia concede às pessoas novas oportunidades de arrependimento, confissão, perdão e um novo começo. Por isto, o Senhor ensinou que devemos perdoar setenta vezes sete. A misericórdia é o sinal daqueles que são filhos de Deus. A misericórdia triunfa sobre o juízo. Por isto, ele disse no sermão: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”. Que ele nos ajude a desenvolver um coração misericordioso.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 108 : LEI

Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer. E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.” Mateus 12:1-6

Vivemos em uma sociedade regida por leis escritas e não escritas. Cada lei tem a finalidade de definir deveres, direitos e castigos para os indivíduos que vivem em comunidade. Mas, a lei não muda o homem nem molda o seu caráter. A lei serve para mostrar ao indivíduo o que é errado, a punição que sofrerá se não obedecê-la, mas não apresenta uma forma de escapar da punição quando a infração é cometida. A lei traz a punição e a morte, mas não apresenta uma saída para o perdão, a liberdade e a vida. A lei de Deus funciona da mesma maneira. Por esta razão, os religiosos da época de Jesus não conseguiam aplicar a misericórdia quando percebiam uma violação da lei. Eles não compreendiam que o ser humano é mais importante que a lei.

O texto afirma claramente que os discípulos de Jesus, com a permissão dele, violaram a lei porque colheram espigas no sábado e comeram para matar sua fome. Rapidamente, os religiosos de plantão perceberam que uma lei tinha sido violada, mas não viram que pessoas estavam famintas. Neste ponto, entendemos que para os religiosos o cumprimento dos rituais e cerimônias são mais importantes que a integridade e a vida das pessoas. Isto é um erro. Todo credo que coloca cumprimento de regras e rituais acima das necessidades humanas não tem origem em Deus Pai. O homem não foi feito por causa da lei, mas a lei foi feita por causa do homem. A pessoa é mais importante que a lei.

Por fim, Jesus cita o exemplo de Davi que violou a lei porque estava com fome e dos sacerdotes que violam o sábado quando realizam serviço ou atividade no templo neste dia santo. O Senhor está afirmando que o objetivo da lei é proteger o homem de cometer crimes contra si mesmo e contra os outros, mas também ele afirma que a necessidade básica do homem de comer e beber está acima do cumprimento de regras e rituais. Isto não é um incentivo para violar a lei, mas um ensino que afirma que em algumas situações é lícito colocar a necessidade humana acima dos dogmas, leis e rituais estabelecidos. O Senhor é maior que a lei, o templo e o homem, mas em situações de legítima necessidade ele ficará sempre do lado do homem.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 107 : ALÍVIO

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30

O evangelho é um convite especial para todos que estão cansados e sobrecarregados pelos temores, dificuldades, aflições, problemas e atribulações desta vida. Este convite é oferecido a todos, sem acepção. Jesus afirma que todos que já estão sufocados, angustiados, desesperados, derrotados e oprimidos podem chegar até ele para alcançarem alívio na jornada. O convite é especial porque já vem com uma promessa embutida. Todos nós podemos chegar até o Senhor Jesus com a nossa carga da vida que ele nos aliviará. A nossa dor, tristeza, depressão, desespero, angústia, saudades, medo, decepção, abandono e qualquer outra carga que já estamos cansados de levar, podem ser levadas até o bom Pastor, e ele nos aliviará.

O Senhor promete nos aliviar, mas em nenhum momento ele afirma que tirará a nossa carga. Nossa carga permanecerá até cumprir o propósito estabelecido, mas o Senhor assumirá o nosso jugo e junto conosco caminhará, tornando o nosso fardo mais leve. Ele nos convida a aprender com ele que é manso e humilde de coração. O nosso problema não é o fardo, mas a forma como o consideramos em nossa vida. Cada problema, aflição, angústia ou atribulação pode trazer muita dor, mas também nos oferece uma oportunidade de chegarmos mais perto do Criador. Tudo depende de como os encaramos. Se queremos levá-los sozinhos e se queremos ajuda. Jesus promete que irá se colocar debaixo do nosso jugo e tornar o nosso fardo mais leve, se desejarmos. Ele compartilha a nossa dor, a nossa luta, o nosso sofrimento e por isso é capaz de nos aliviar e renovar nosso ânimo na caminhada.

Por fim, o Senhor afirma que quando permitimos que ele nos ajude a carregar o nosso fardo, compartilhar o nosso jugo, encontramos descanso para as nossas almas. Apesar da vida humana que o Senhor experimentou, cheia de ameaças, abandono, traição, injustiça e injúrias, ele afirma que seu seu jugo suave e seu fardo leve. Isto indica que ele confiava completamente no Pai e não encarou nada em sua vida como algo ruim ou desastroso, mas entendeu que quando a jornada ficava difícil, o Pai estava ao lado dando alívio e descanso, dando novas forças para continuar na caminhada. Também, podemos experimentar o mesmo descanso se permitirmos que o Senhor nos ajude a carregar o nosso fardo, reanimar a nossa alma e renovar as nossas forças para continuarmos nossa jornada.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 106 : INTIMIDADE

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mateus 11:27

Um dos objetivos do evangelho é ensinar o homem a conhecer Deus e os seus propósitos. A boa nova não deseja trazer para o homem um conhecimento teórico a respeito de Deus, mas produzir uma experiência prática de comunhão e companheirismo com o Criador, baseada em um relacionamento prático diário de amor e intimidade. Jesus revela o amor de Deus afirmando que tudo que é do Pai é dele também. O Pai entregou ao filho, por amor, todas as coisas. A boa nova afirma que Deus não veio tomar nossas posses ou nossas vidas, pelo contrário, o Pai se doou para que fôssemos herdeiros de tudo que ele possui. Ele deseja doar-se completamente para cada um dos seus filhos.

O ensino do Senhor Jesus afirma que o Filho conhece o Pai e o Pai conhece o Filho. Desta forma, entendemos que não há segredos, não há reservas, mas há uma perfeita sintonia entre eles. Esta intimidade construída vai se aperfeiçoando diariamente à medida que cada filho de Deus resolve confiar e viver conforme o propósito e orientação divinos. Por isto, na caminhada diária, somos conhecidos por Deus e ao mesmo tempo o conhecemos mais e mais. É um relacionamento de mão dupla. Conhecemos cada vez mais o Pai e ao mesmo tempo permitimos que ele nos conheça de forma íntima e completa. Nesta intimidade nosso caráter é construído e ficamos mais parecidos com o nosso Deus e desejamos amar mais as outras pessoas.

Os filhos de Deus conhecem o seu Pai e também o tornam conhecido a outras pessoas por meio de uma vida que expressa diariamente amor incondicional pelas demais pessoas. A revelação de Deus é a revelação de seu amor por meio de pensamentos, palavras e atos de bondade. Se somos filhos de Deus temos a missão de o revelar aos outros por meio da expressão de nossa vida. Da mesma maneira que Jesus revelou o caráter do seu Pai por meio de expressões de amor, nós também, como seus filhos, devemos expressar o mesmo amor por meio de nossas vidas. A intimidade com Deus nos leva a ser íntimos das pessoas para apoiá-las, ampará-las, abençoá-las e amá-las de forma pura, constante e incondicional. Quanto mais ficamos íntimos de Deus, mais receberemos a capacidade de amar o nosso próximo e expressar o legítimo amor que sustenta cada vida do universo.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 137 : POSIÇÃO

  “ Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Por isso prometeu, com ju...