terça-feira, 28 de abril de 2015

Texto 098: HOSPITALIDADE

Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” Mateus 10:40-42

O Senhor afirma neste ensino que não há hierarquia dentro da igreja que ele instituiu. Ele afirma que todo discípulo é semelhante ao mestre quando diz que receber um discípulo dele é como receber a ele mesmo. Este ensino dignifica cada homem e mulher que renunciaram a própria vida para seguir os passos de Jesus e imitá-lo em sua vida e obra. Receber um discípulo, um profeta ou um justo é como receber o próprio Senhor Jesus. Com esta afirmação, cada discípulo pode reconhecer o valor que possui diante do mestre. Ao mesmo tempo, este ensino enfoca a responsabilidade que cada discípulo tem de representar o mestre diante da comunidade. São duas faces da mesma moeda. Há honra para o discípulo em ser tratado como profeta de Deus, mas há também grande responsabilidade para o discípulo de agir e viver de forma que o mestre seja visto na sua própria vida.

Também, é importante notar que há benção para quem recebe um discípulo em sua casa e de alguma forma presta-lhe um serviço. O Senhor informa que tal pessoa não perderá de modo algum o seu galardão. É uma tarefa nobre receber um enviado de Deus. Receber um dos discípulos de Jesus é como receber ao próprio Jesus. Então, como discípulos de Jesus, precisamos reconhecer os outros discípulos e devemos também ficar disponíveis e prontos para servi-los conforme as nossas posses e conforme as suas necessidades. A igreja de Deus é uma família de servos que desejam diariamente servir ao Senhor e também a cada um dos seus discípulos. O serviço a Deus só se torna completo quando servimos aos seus pequenos também. Como discípulos temos esta dupla responsabilidade: representar ao Senhor em todos os relacionamentos e servir aos discípulos do Senhor em cada oportunidade.

Por fim, é importante lembrar que representamos ao Senhor Jesus e ao próprio Deus em cada palavra que proferimos e em cada ação que realizamos. Por esta razão, torna-se importante conhecer profundamente o ensino e a vida do mestre Jesus. Não é possível ser discípulo de alguém sem conhecer o seu ensino e a sua vida prática. Também, não é possível ser chamado de discípulo sem colocar em prática nas ações diárias da vida cotidiana, o ensino aprendido. Ser discípulo é ser pequeno, ser humilde, ser aprendiz e ser como o mestre. Provamos que somos discípulos quando praticamos aquilo que o mestre nos ensinou por meio de palavras e ações. Se realmente somos discípulos pequenos do mestre do amor, Jesus Cristo, devemos então por meio de pequenas palavras e pequenas ações resgatar pessoas que ainda não conhecem ao mestre, nem experimentaram o amor de Deus. Que diariamente sejamos os pequenos discípulos que ele sonhou, que vivem uma vida repleta de amor.

"Venha o teu reino, seja feita a tua vontade".

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Texto 097: GANHO

Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.” Mateus 10:37-39

O plano original de Deus é construir uma família de filhos que reflete o seu próprio caráter. Este plano não mudou apesar da queda e desobediência do homem no início da história da humanidade. O Criador não muda e não permite que circunstâncias externas mudem o seu propósito original. Ele desejou, no início, uma família de filhos semelhantes a Jesus e continua hoje com o mesmo desejo. Seu propósito continua sendo o mesmo. Seu objetivo continua firme. Pensando nisto, Jesus reuniu discípulos e durante três anos os ensinou a viverem como uma família unida e ligada pelo propósito de andar conforme os valores morais e espirituais do reino de Deus. Jesus avisou que não seria fácil e ao longo do caminho algumas decisões teriam que ser feitas. Neste texto ele apresenta algumas dessas decisões importantes.

Jesus apresenta três decisões que devem ser tomadas por todo aquele que deseja ser um legítimo discípulo e um autêntico filho de Deus. A primeira decisão é amar ao Senhor mais do que qualquer outra pessoa. Ele diz que o nosso amor por ele deve ser maior do que o amor que temos pelos nossos pais ou filhos terrestres. Isto não significa que devemos desprezar nossos pais e filhos. A palavra  diz que devemos honrar nossos pais e cuidar bem de nossos filhos. Mas, neste contexto, o Senhor afirma que o amor que dedicamos aos nossos pais não pode se tornar uma barreira no nosso relacionamento com Deus. Da mesma forma, o amor que temos pelos nossos filhos não deve nos impedir de seguir a Jesus. O Senhor não é insensível. Ele sabe da importância que o amor pelos pais e pelos filhos tem em nossa vida. Mas, ele deseja nos ensinar que o amor que devemos dedicar a Deus deve ser superior ao amor que dedicamos aos nossos parentes: pais e filhos. Na verdade, nosso amor pelo Senhor realçará nosso amor pelos nossos parentes.

Em segundo lugar, ele afirma que precisamos tomar nossa cruz e seguir as suas pisadas. Se não fizermos isto, também não somos dignos dele. Neste ensino, a cruz representa o sofrimento que enfrentaremos diante da sociedade pela escolha que fizemos de seguir a Jesus. Quando decidimos seguir a Jesus com toda alma, coração, entendimento e força, deixamos de seguir aos valores da sociedade. Isto gera conflitos e inimizades. Isto ameaça a nossa vida e nos deixa diariamente em perigo. Por isto, em terceiro lugar, ele afirma que perderemos nossa vida, se tentarmos protege-la ao invés de entrega-la ao Senhor. Isto não é fácil. Porém, o Senhor Jesus sempre foi verdadeiro e desde o início informou aos discípulos o preço que pagariam caso escolhessem servir ao Senhor. Cada discípulo deve amar ao Senhor mais do que aos seus familiares, enfrentar o sofrimento da cruz ao serem rejeitados, abandonados e odiados e por fim, perder a própria vida para encontra-la novamente nas mãos do Senhor. Que sejamos discípulos conscientes das nossas escolhas e estejamos prontos a renunciar tudo, inclusive a própria vida, por amor ao Senhor.

"Venha o teu reino, seja feita a tua vontade".

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Texto 096: DESAFIO

Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares” Mateus 10:34-36

Quando relacionamos com muitas pessoas é comum ouvir algumas dizerem que desejam ter paz ou que desejam ser felizes. É um desejo lícito e válido. Ninguém com a mente sadia tem como objetivo de vida viver em guerra ou ser infeliz. Por isto, soa estranho aos nossos corações quando ouvimos Jesus afirmar que ele não veio trazer paz, mas espada. Se não prestarmos atenção ao contexto receberemos a informação errada e distorcida do ensino do mestre. Se não tivermos o cuidado em entender o ensino pensaremos que Jesus é a favor da guerra santa. Mas, na verdade ele não veio promover guerra ou ódio. Ele é o mestre do amor. Guerra, ódio, intrigas, facções, inimizades e contendas não são ações ou sentimentos estimulados pelo mestre. Pelo contrário, ele viveu em amor e fez tudo por amor. Então, faz-se necessário entendermos com a ajuda do Espírito Santo o que o Senhor deseja nos transmitir realmente.

O Senhor afirma categoricamente que os seus discípulos terão inimigos durante a caminhada. Ele não quis dizer que seremos inimigos das pessoas, mas enfatizou que algumas pessoas se tornarão nossas inimigas porque escolhemos viver uma vida conforme os princípios ensinados por Deus. Neste sentido, aprendemos que é impossível servir ao Senhor e ao mesmo tempo ser amigo do sistema mundano instituído pelo homem. Precisamos fazer uma opção. Precisamos decidir se viveremos conforme o padrão da sociedade mundana ou se viveremos conforme os ensinos transmitidos por Jesus. Não é possível viver conforme os dois padrões. Se vivermos conforme o padrão social e mundano, raramente teremos oposição ou inimigos porque estaremos dançando conforme a música e vivendo conforme os padrões definidos e impostos pela sociedade, alheia a presença e valores de Deus. Mas, se vivermos conforme o ensino do mestre, muitos se tornarão adversários, opositores e inimigos de nossas vidas.

Diante deste ensino, compreendemos que muitos de nossa própria família nos farão oposição e se tornarão nossos inimigos somente porque escolhemos viver conforme o modelo de Deus. Por esta razão, que Jesus afirma que os inimigos do homem serão os seus familiares. Isto quer dizer que a oposição começara no coração daqueles que nos são mais íntimos. Então, percebemos que os discípulos autênticos sofrerão perseguição dentro da família, perderão amigos dentro da família, serão rejeitados e desprezados dentro da família e serão odiados e desvalorizados dentro da família. Esta é uma notícia ruim e triste. Porém, apesar da perseguição sofrida, os discípulos verdadeiros de Jesus continuarão amando os seus familiares e os seus inimigos. Por causa desta disposição de amar ao próximo e ao inimigo, cada discípulo de Jesus terá a oportunidade de demonstrar amor e compaixão apesar da perseguição, rejeição e sofrimentos enfrentados. Este alerta de Jesus nos motiva a treinar o nosso coração para amar cada pessoa de nossa família e de fora da família. Não somos inimigos dos nossos inimigos porque somos discípulos de Jesus.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”.

sábado, 18 de abril de 2015

Texto 095: CONFISSÃO

"Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus." Mateus 10:32-33

Cada um de nós que vive neste mundo tem a oportunidade de decidir como desenvolveremos o relacionamento com o Senhor Jesus. O Senhor respeita o nosso livre arbítrio e permite que escolhamos por qual caminho queremos seguir. Há duas opções. Podemos viver uma vida confessando ao Senhor ou viver uma vida negando ao Senhor. A escolha é nossa. Nossa escolha traz consequências para a nossa vida. Podemos viver de forma independente e fazer somente aquilo que desejamos e planejamos para a nossa vida, ou podemos viver dependentes do Senhor e fazer somente o que ele desejou e planejou para nossa vida. Podemos e devemos escolher quem será o nosso Senhor. Podemos ser senhores de nossa vida e fazer apenas a nossa vontade, ou podemos permitir que Jesus se torne o Senhor Absoluto de nossa vida e viver conforme a vontade dele. A escolha é nossa.

Diante disto, o Senhor afirma que ele confessará diante do Pai todos os que viveram uma vida confessando-o diante dos homens. Isto significa que todos, que vivem conforme a vontade do Senhor, diante dos homens, serão reconhecidos pelo próprio Deus. Mas, ao mesmo tempo, indica que aqueles que negam o governo do Senhor sobre suas vidas, também, será negado diante do Pai. Isto não é uma punição, mas uma declaração que apresenta uma realidade presente e futura. Apenas reflete a escolha do homem. Se vivermos nossa vida confessando ao Senhor, buscando realizar a sua vontade e permitindo que ele seja o governador absoluto de nossas vidas, seremos reconhecidos diante de todos como filhos legítimos de Deus. Mas, se vivermos uma vida sem o governo de Deus, negando-o em nossas vidas, também não seremos reconhecidos diante de todos como filhos de Deus.

Ao pensarmos neste ensino de Jesus, chegamos à conclusão que podemos confessar ao Senhor diante das pessoas por meio de nossas palavras e atitudes. Podemos confessar ao Senhor diante dos homens quando apresentamos a outras pessoas palavras e atitudes motivadas e fundamentadas no amor. As palavras de amor acompanhadas de atitudes de amor demonstram aos homens que somos discípulos legítimos de Jesus e filhos autênticos de Deus. De outra forma, quando negamos ao Senhor diante dos homens, falamos coisas motivadas pelo egoísmo e agimos de forma egoísta. Desta forma, as palavras egoístas e as atitudes egoístas demonstram aos homens que escolhemos viver sem o governo de Deus e tudo o que importa para nós é a nossa própria vida. A confissão e a negação surgem no coração do homem. É uma escolha baseada no amor ou no egoísmo. É uma escolha que deve ser feita hoje. Desejo confessar ao Senhor e viver para ele ou prefiro negá-lo e viver para mim mesmo?

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

terça-feira, 14 de abril de 2015

Texto 094: VALOR

"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos." Mateus 10:28-32

A boa notícia que Deus enviou ao mundo por meio de Jesus é maravilhosa e necessária. Vale a pena trabalhar diariamente para tornar esta mensagem conhecida a todos os homens e mulheres. Porém, é importante lembrar que há muito obstáculos e adversários que podem atrapalhar na divulgação desta boa notícia. Por esta razão, Jesus ensina aos discípulos que eles não devem temer os que podem matar o corpo, mas não podem tocar na alma. Esta afirmação revela que nem o medo e nem a morte podem interromper a frutificação da semente plantada no coração das pessoas pelo trabalho realizado por cada discípulo. O Senhor Jesus valoriza cada um dos seus seguidores e afirma que jamais ficarão sozinhos na realização da tarefa de viverem e divulgarem o evangelho do reino de Deus às pessoas.

O Senhor afirma que Deus se preocupa com cada passarinho e com cada cabelo de nossa cabeça. Isto indica que tudo está sob controle de Deus e nada acontece sem que a sua vontade permita. A vontade de Deus é âncora segura e podemos firmar a nossa vida nela. A vontade do nosso Pai divino nos garante que tudo ocorrerá conforme os seus planos e por causa disto podemos prosseguir com o objetivo de viver o evangelho e anunciar a boa notícia de Deus a cada pessoa que relaciona conosco. Não precisamos ter medo. Ele sempre estará conosco nos guiando e nos dizendo o que deve ser feito. Ele é Deus e nunca desprezará nehuma de suas criaturas. Ele é o Rei e sempre valorizará cada um dos seus súditos. Ele é o Senhor e faz questão de viver ao lado de cada um dos seus servos. Ele é o Pai e faz questão de proteger e cuidar de cada um de seus filhos.

Por fim, Jesus diz categoricamente que não precisamos temer os que se declaram inimigos do evangelho porque nós valemos mais do que muitos passarinhos e Deus sempre nos guardará debaixo de suas asas. Se Deus cuida dos passarinhos, que vivem tão pouco, de uma forma tão especial, com certeza, ele cuidará dos seus discípulos da mesma maneira. Ele é um Senhor bondoso e cuidadoso. Ele mandou que fizéssemos discípulos em todas as nações, mas garantiu que estaria conosco todo o tempo e afirmou que o Espírito Santo nos capacitaria a realizar a tarefa. O Espírito colocará em nossos pensamentos e bocas as palavras certas para resolver cada conflito, cada problema, cada situação que surgirem durante a divulgação da boa notícia de Deus. Então, como discípulos de Jesus devemos deixar o medo de lado, aplicar em nossa própria vida cada ensino de Jesus e proclamar diariamente a cada pessoa que relaciona conosco o evangelho do reino de Deus. Ele nos deu esta missão porque para ele nós temos muito valor.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”.

domingo, 12 de abril de 2015

Texto 093: REVELAÇÃO

"Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se. O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados." Mateus 10:26-27

O ensino de Jesus serve para capacitar seus discípulos a enfrentarem os desafios do mundo e serve para moldar na vida de cada discípulo o caráter de Deus. Por saber disto, Jesus sempre apresentou a cada um deles os desafios, obstáculos e problemas que teriam que enfrentar para viverem a mensagem do evangelho do reino dos céus e para transmitirem esta mensagem aos cansados e oprimidos que desejam ter um relacionamento com Deus. O Senhor afirma que nada pode ficar oculto aos olhos de Deus. Deus está em todo lugar e conhece tudo que acontece no universo. Ele sempre revela a verdade ainda que fique encoberta pela mentira por um bom tempo. Então, os discípulos não devem ficar preocupados quando forem injuriados, perseguidos, maltratados e desacreditados pela mensagem que irão transmitir e pela vida que irão viver, porque no final tudo será revelado.

Em outra parte do ensino, Jesus afirma que todo ensino que os discípulos estavam recebendo de forma privada não deve ficar entre eles somente. No futuro próximo, este ensino deve ser compartilhado publicamente com as demais pessoas. Isto demonstra que Deus deseja que a mensagem do evangelho seja acessível a todos os habitantes da terra. Ninguém deve monopolizar esta mensagem, nem restringir a mensagem a pequenos grupos separatistas.  A boa notícia do evangelho de Deus é pública e deve ser notificada a cada homem e mulher que vive na terra. A mensagem deve ser anunciada de forma pública e abrangente. Cada ser humano é um alvo potencial para receber a mensagem do amor de Deus e cada discípulo é um pregador oficial, instituído pelo Senhor Jesus, para anunciar esta palavra.

Por fim, podemos perceber que fomos chamados para receber uma mensagem vinda de Deus, viver esta mensagem diariamente por meio de pensamentos, palavras e ações e transmitir de forma pública e universal esta mensagem que recebemos e vivemos. Fomos chamados para isto. Como discípulos de Jesus, precisamos receber a mensagem que ele transmitiu viver com intensidade profunda esta mensagem e anuncia-la em todos os nossos relacionamentos, em todos os lugares e em todos os momentos. Mas, não podemos esquecer a sequência correta de ações que tornam nosso testemunho eficaz. Em primeiro lugar, recebemos a mensagem em nosso coração, praticamos a mensagem em nossas vidas e no final compartilhamos a mensagem do evangelho para todas as pessoas que relacionam conosco. Que o Senhor nos ajude a receber, viver e transmitir a sua mensagem.


"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade".

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Texto 092: MODELO

Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?Mateus 10:24-25

Os discípulos de Jesus foram instruídos de forma profunda sobre os assuntos mais importantes da vida. Jesus era o modelo de tudo que ensinava. A mensagem que ele transmitia era ratificada pela vida que ele vivia. Ele não era hipócrita nem tinha dupla personalidade. O Senhor tinha um padrão de conduta elevado e o seu caráter era demonstrado em cada relacionamento que ele construiu enquanto viveu como homem aqui na terra. Durante toda a sua vida nunca foi acusado de nenhum desvio de caráter ou conduta imoral. Ele era íntegro e desejava formar por meio da prática e do ensino o caráter divino em seus discípulos. Cada discípulo aprendeu a viver ouvindo o ensino do mestre e vendo a prática diária do mestre em seus relacionamentos. A vida do mestre era a sua mensagem.

Por isto, ele afirma que basta que os discípulos sejam como o mestre e os servos como o senhor. Na verdade, o objetivo final do ensino de Jesus é formar outros semelhantes a ele. O objetivo final de Deus é construir uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus. É verdade que muitos almejam o poder de Jesus para fazer milagres, andar sobre o mar, ressucitar mortos, expelir demônios, mas poucos entendem que o mais importante é ter o caráter de Jesus, o amor de Jesus e a compaixão que ele tinha por cada pessoa que relacionava com ele. Ele fez milagres, curou enfermos, expulsou demônios e trouxe de volta à vida alguns mortos, mas cada ação que ele realizou era totalmente fundamentada no amor, na compaixão e no caráter divino que ele possuía. As ações eram consequências de um coração cheio de amor. Basta que nós sejamos como nosso Senhor.

Apesar das ações recheadas de amor que ele realizou, alguns disseram que ele era Belzebú, um demônio. Por esta razão, ele também nos informa que seremos tratados da mesma forma. Isto indica que não haverá reconhecimento das ações que realizaremos fundamentadas pelo amor. Quanto mais semelhantes ao mestre nos tornarmos, mais perseguidos e humilhados seremos por aqueles que não acreditam no amor que vem de Deus. A perseguição, humilhação, e até a morte injusta faz parte da carreira de um discípulo. Apesar disto, não podemos perder o desejo de sermos transformados pelo Espírito Santo, até que o caráter de Jesus seja completamente formado em nós. O alvo principal de um discípulo legítimo é ser como o seu mestre. Que o nosso desejo diário seja viver da forma que Jesus viveu e amar da forma que ele amou. Só assim poderemos ser reconhecidos como discípulos.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”.




sexta-feira, 3 de abril de 2015

Texto 091: CORRIDA

E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão. E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem.” Mateus 10:21-23

Ser discípulo de Jesus é uma tarefa nobre, especial, importante e repleta de desafios. O mestre nunca escondeu dos seus seguidores que eles enfrentariam perigos durante a caminhada. Ele sempre avisou aos discípulos que muitos perigos, conflitos, ameaças, atentados, calúnias, abandonos e inimizades surgiriam por causa da escolha que fizeram. Seguir a Jesus significa romper com os padrões e valores da sociedade mundana e aceitar voluntariamente os padrões e valores de Deus. Isto não é fácil de fazer. Necessitamos da ajuda do Espírito de Deus para que possamos romper com o passado de independência e viver o presente totalmente dependentes de Deus. Isto é uma escolha voluntária e consciente fundamentada no amor que Deus tem por nós.

Por causa da renúncia dos valores mundanos e da aceitação dos valores de Deus, surge muita oposição por parte daqueles que ainda não entenderam e creram no evangelho do reino dos céus. A oposição é tão grande que Jesus afirma que os filhos se levantariam e matariam os pais. Também informa que os familiares entregarão os discípulos à morte por causa do nome de Jesus. É uma informação desanimadora. Entendemos que muitos amigos se tornarão inimigos e correremos risco de morte diário porque decidimos amar a Jesus. Realmente, gera tristeza saber que seremos odiados por todos somente porque amamos ao Senhor e desejamos cumprir a sua vontade em favor dos homens. Isto continua sendo realidade ainda hoje. Muitos são mortos por causa do nome de Jesus. Mas, os discípulos não podem desistir de espalhar a mensagem de amor de Deus.

Apesar da perseguição e do ódio que sofreremos por causa do nome de Jesus, em nenhum momento, somos autorizados a perseguir ou odiar as pessoas que desejam o nosso mal. Pelo contrário, o mestre recomenda que fujamos para outras cidades e que fiquemos firmes até o fim. Ser perseguido e odiado é o preço mínimo que pagamos porque desejamos obedecer ao mestre Jesus e espalhar a boa notícia que ele trouxe para todas as pessoas da terra. Parece uma tarefa ingrata. Mas, na verdade é uma tarefa gloriosa, carregada de amor e com o nobre objetivo de reatar o relacionamento do homem com Deus. Como discípulos de Jesus temos uma única opção diante da oposição e do ódio: amar como Jesus amou.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”.

Texto 137 : POSIÇÃO

  “ Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Por isso prometeu, com ju...