quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Texto 134 : DESCOBERTA

E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali.” Mateus 13:51-53 A instrução acerta do reino dos céus é um privilégio concedido pelo Eterno Pai a todos aqueles que desejam viver em relacionamento e comunhão com ele. Na sociedade atual não há ciência, filosofia, conhecimento que superem os ensinamentos transmitidos por Jesus acerta dos princípios e valores que regem o reino dos céus. Por isto, depois que Jesus termina de explicar, por meio de parábolas, acerca do reino dos céus, ele pergunta se os ouvintes entenderam todas as coisas ensinadas. Todos responderam que sim. Entender essas coisas é um privilégio também. Mas, não basta só entender. Saber e não fazer é a mesma coisa de não saber. Tudo que o Senhor Jesus ensinou acerca do reino dos céus precisa ser praticado. Só a prática valida o aprendizado. Não basta saber, é preciso fazer. Não basta entender que preciso perdoar meu inimigo, eu devo, na primeira oportunidade, perdoar meu inimigo, de forma prática para que o ensino seja de fato apropriado e incluído em minha conduta de forma natural e permanente. Os ensinos acerca do reino dos céus confrontam nosso conjunto de valores sociais e morais e nos estimulam a buscar o caráter de Deus para nossa vida. A prática destes ensinos nos tornam parecidos com o Eterno Deus. Por fim, o texto afirma que Jesus se retirou dali depois que concluiu o ensino. Podemos entender esta retirada estratégica como uma oportunidade para os ouvintes refletirem acerca do que foi ensinado e tomarem a decisão de viverem conforme o ensino ou continuarem a viver a vida antiga movida pelos valores seculares que estão bem distantes do propósito e vontade de Deus. Seguir os valores do reino dos céus é uma escolha. Não é uma imposição. Andar nos caminhos de Deus é uma opção para quem deseja relacionar de forma profunda com o Eterno Salvador. É uma atitude voluntária movida por um coração que entendeu que já não faz mais sentido caminhar e viver sem Deus. “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Texto 133 : SELEÇÃO

Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.' Mateus 13:47-50
Quando lemos os evangelhos percebemos claramente que o Senhor Jesus utilizava uma linguagem simples para transmitir os princípios e valores que regem o reino dos céus. Ele não usava uma linguagem intelectual, científica ou complexa, mas utilizava uma linguagem que qualquer pessoa poderia entender sua mensagem. O evangelho é simples e o rei Jesus usava palavras simples para tornar conhecido este evangelho. Ele usava as situações e objetos do cotidiano das pessoas para transmitir a mensagem de Deus aos seus corações. Até as crianças, em muitos casos, compreendiam claramente o que o rei Jesus estava transmitindo.
Por isto, há registros que sempre havia muita gente para escutar os ensinos do mestre. É lógico que muitos não criam, mas a maioria entendia a mensagem porque era simples. E nesta simplicidade o Senhor falava do reino dos céus. O reino dos céus não é um local, mas um conjunto de valores e princípios que moldam o caráter do homem para torná-lo novamente semelhante a Deus. Depois da queda inicial o ser humano se afastou de Deus, seu criador, e criou outro reino que é diferente do reino dos céus. Neste reino criado pelos homens, os princípios e valores são baseados no egoísmo e não há amor.
Mas, há uma esperança de um novo reino baseado no amor. É sobre este assunto que o Senhor falou várias vezes usando linguagem simples. Na história de hoje ele informa que enquanto o reino dos céus está sendo construído existirá bons e maus, mas no estabelecimento final do reino os maus não participarão. O mal acabará e só o amor será a única regra que regerá as relações entre os seres humanos e entre eles e Deus. Participar deste reino é uma escolha. A decisão é nossa. Podemos escolher ficar com os “maus” e não participar do reino, ou ficar com os “bons” e gozar toda a vida terrena e futura ao lado de Deus.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Texto 132 : PRECIOSIDADE

Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. ” Mateus 13:44-46
O evangelho de Mateus apresenta Jesus como o rei enviado pelo Pai para entregar a sua vida em resgate dos seus súditos. Isto é uma aparente contradição porque em uma monarquia são os súditos que entregam seus bens, seu tempo, sua família e sua própria vida em benefício do rei. Mas, no reino dos céus o rei entregou sua vida em favor dos seus súditos. O rei Jesus experimentou a morte para que seus súditos tivessem vida. O rei Jesus deixou sua glória, tornou-se homem, foi obediente até a morte para que seus súditos pudessem assentar junto com ele no trono de Deus. Não há rei como Jesus. Não há reino semelhante ao reino dos céus.
Por causa disto, o reino dos céus é comparado com um tesouro escondido em um campo. Quem encontra este reino renuncia a tudo que tem porque reconhece que o valor deste reino é superior a qualquer sofrimento, prazer ou riqueza oferecidos pela sociedade atual. Vale a pena renunciar tudo para ter o gozo e a alegria de fazer parte do reino dos céus e ser governado por um rei que entregou tudo para dar vida abundante os seus súditos. O reino também é comparado a uma pérola de grande valor. Quem encontra esta pérola abre mão dos seus próprios sonhos, projetos e alvos e parte em busca do sonhos, projetos e alvos do rei Jesus.
Com estes dois exemplos, Jesus demonstra claramente que a maior riqueza que alguém pode encontrar é o reino dos céus. Não há título, posição social, emprego, riqueza ou quaisquer benefícios oferecidos pela sociedade que seja superior ao reino dos céus. Vale a pena renunciar a tudo em troca do reino dos céus porque é certo que o rei Jesus é justo, amoroso, gracioso e sempre faz o melhor para os seus súditos. Jesus é o único rei que chama os seus súditos de irmãos, de amigos, de companheiros e de colaboradores. Ele é o rei que se torna igual aos seus súditos para que os súditos se tornem como Ele. Por isto não cansamos de desejar que este reino venha em nossas vidas para que a vontade do rei seja estabelecida.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

domingo, 6 de agosto de 2017

Texto 131 : FILIAÇÃO

Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem; O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Mateus 13:36-43
Os discípulos de Jesus são aprendizes dos princípios e valores do reino dos céus. Um discípulo entende que sabe pouco e que precisa aprender muito com o mestre. Por isto, em casa, abordam Jesus e pedem que ele explique a parábola do joio. Não é vergonhoso dizer a Deus que ainda não entendemos alguns assuntos. Pelo contrário, perguntar ao Pai traz segurança, estabilidade e confiança para pensar, sentir, falar e fazer o que é correto. Também, fica claro que Jesus era acessível e disposto a responder as questões levantadas pelos seus aprendizes. Depois que foi abordado, Jesus tranquilamente começa a explicar os pontos da parábola que não foram entendidos pelos discípulos.
Jesus fala claramente que há dois tipos de filhos que habitam nossa sociedade. Há filhos do reino, mas também há filhos do maligno. Enquanto Jesus gera filhos do reino, o inimigo, também chamado de diabo, gera filhos do maligno. É fato que ambos vivem juntos neste mundo e nem sempre é fácil distinguir quem é filho do reino e quem é filho do maligno. Com esta explicação fica claro que nem todos são filhos de Deus, mas alguns são filhos do maligno. Cada tipo de filho produz palavras e atos para agradar ao seu pai. Os filhos do reino produzem frutos de justiça e amor para agradarem a Deus, mas os filhos do maligno produzem frutos de iniquidade, egoismo e morte para agradarem ao diabo. Isto é fato.
Por fim, Jesus afirma que não somos juízes. O juízo pertence a Deus. É Deus quem revelará no final de tudo quem são os filhos do reino e quem não é. Não devemos julgar porque não temos a visão perfeita de Deus sobre a verdadeira natureza de cada pessoa. Mas no dia do julgamento final, os filhos do reino serão acolhidos no seio de Deus e os filhos do diabo serão exterminados do reino. O mal receberá a justa punição e será banido do meio dos homens. Mas, os que se submeteram à direção de Deus brilharão como o sol e iluminarão as nações. Diante desta parábola devemos parar, meditar e confrontar nossa vida com os ensinos de Jesus. Depois disto, pelo nosso fruto, saberemos de quem somos filhos.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 130 : GRANDEZA

"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos. Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado. Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas; Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo.” Mateus 13:31-35
O evangelho ensinado e vivido por Jesus é denominado de evangelho do reino dos céus. É, com certeza, o evangelho que revela os princípios e valores que regem a vida do verdadeiro cidadão dos céus. O reino dos céus sempre foi o tema de sua mensagem desde o início do seu ministério até o dia em que ele retornou para junto de Deus. Isto indica que a mensagem ensinada por Jesus tem por objetivo nos retirar de uma vida baseada em valores seculares, mundanos e temporários e nos colocar em uma nova vida baseada em valores celestiais e eternos. Por isto, só é possível viver uma vida abundante na terra se aplicarmos em nossas vidas os princípios ensinados pelo evangelho do reino dos céus.

Segundo Jesus Cristo, o reino dos céus começa pequeno como um grão de mostarda ou como uma massa de bolo. Mas, depois cresce e se torna maior do que todas as coisas que existem. O reino dos céus se torna grande porque seus valores e princípios são mais elevados do que os valores e princípios ensinados pela família, comunidade ou sociedade atual. Sendo assim, é possível afirmar que quando uma família, comunidade ou sociedade aplica e pratica os ensinos do evangelho do reino céus, se torna grande, robusta e duradoura. A aplicação prática do evangelho de Jesus transforma uma sociedade de pessoas isoladas e egoístas em pessoas comunitárias e amáveis. Isto é grande.

Por fim, podemos considerar que as parábolas de Jesus sempre revelam aspectos importantes a respeito do reino de Deus e apresenta os princípios e valores que devem ser aprendidos e praticados pelos autênticos discípulos de Jesus. O reino dos céus é grande porque é baseado na humildade, no companheirismo, na verdade, na justiça e no amor. O reino dos céus é grande porque é formado por pessoas que abriram mão de suas próprias vidas em favor do seu semelhante. O reino dos céus é grande porque o Rei dos reis se tornou homem para viver, sentir, morrer e ressuscitar como homem, para revelar a grandeza de Deus. O reino estava oculto, mas agora o mestre Jesus o revelou.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Texto 129 : TRIGO

"Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio? E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo? Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.” Mateus 13:24-30
Muitas parábolas foram usadas por Jesus para transmitir aos seus discípulos os princípios e os valores do reino dos céus. Desta vez, o Senhor afirma que o reino dos céus é como a plantação de uma boa semente. Sabemos que a semente é a palavra de Deus colocada no coração do homem. Depois de germinada, a semente cresce e produz uma vida semelhante a Jesus. O objetivo final da palavra semeada é nos tornar semelhantes ao Filho de Deus. Se a palavra encontrar lugar para germinar em nosso coração, ela nos transformará, mudará nossos princípios e valores e nos fará semelhante ao nosso Pai celestial.
Apesar desta boa notícia, o Senhor também diz que o inimigo semeia outro tipo de semente, o joio, junto com a plantação de Deus. Neste contexto, o trigo representa os filhos de Deus e o joio os filhos do maligno. É interessante que durante a semeadura não é percebido que o joio foi plantado junto com o trigo. A presença do joio só é manifestada durante o crescimento. Só podemos discernir quem são filhos de Deus ou filhos do maligno pela manifestação das suas obras. Não somos juízes, mas as obras, as práticas, as ações de cada pessoa demonstram se esta pessoa segue a Deus ou ao maligno. Não é possível disfarçar a verdadeira natureza por muito tempo.
Por fim, o Senhor ensina que somente na ceifa será possível separá o joio do trigo. Jesus afirma que crescerão e viverão juntos. Ele diz claramente que não devemos arrancar o joio porque acidentalmente poderíamos remover o trigo. Diante disto, temos o desafio de vivermos misturados com os filhos de Deus e com os filhos do maligno. São tão parecidos que corremos o perigo de confundi-los. Por esta razão, o melhor que podemos fazer é ficar próximos de Deus e viver como trigos. Não devemos nos preocupar muito em descobrir quem é joio, mas buscar uma vida diária com Deus para que a vida dele que há em nós seja manifesta a todos que relacionam conosco.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

sábado, 6 de maio de 2017

Texto 128 : FERTILIDADE

"Escutai vós, pois, a parábola do semeador. Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho. O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende; E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera; Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.” Mateus 13:18-23
O mestre apresentou a parábola do semeador e em seguida explicou seu significado. Ele afirma que a semente é a palavra de Deus e o terreno é o coração do homem. Isto indica que a palavra não deve ser plantada exclusivamente na mente, mas deve ser estabelecida, principalmente, no coração. Isto faz sentido porque outro trecho bíblico afirma que as coisas boas e as coisas ruins produzidas pelo ser humano são geradas no coração. O coração representa o centro das vontades e das emoções. Cada pessoa elabora pensamentos, palavras e ações que nascem do coração. Na explicação desta parábola, o mestre apresenta quatro tipos de corações.
O primeiro tipo representa a pessoa que ouve a palavra e não a entende. Provavelmente, suas convicções, suas teologias, suas filosofias e seus conceitos pessoais contradizem a palavra e por esta razão a palavra é arrebatada pelo maligno. O segundo tipo ouve a palavra e a recebe com alegria. Porém, quando surgem as perseguições e angústias logo desanima e desiste. Este tipo tinha expectativas equivocadas em relação ao evangelho. O terceiro tipo ouve a palavra, mas está mais interessado nos prazeres do mundo e nas seduções das riquezas e por isto a palavra não consegue gerar efeito em sua vida. Podemos notar que a falta de compreensão, a angústia e perseguição, e os prazeres e sedução das riquezas impedem muitos de caminharem o caminho definido por Deus.
Por fim, Jesus apresenta o quarto tipo de coração: aquele que ouve, compreende a palavra, dá fruto e produz outros discípulos. O evangelho transforma o coração daquele que ouve, compreende e pratica seus ensinamentos. Ser discípulo de Jesus significa ouvir, compreender e praticar seus ensinamentos. Por isto, o desafio atual de cada pessoa que se denomina “discípulo de Jesus” é ouvir, compreender e praticar os ensinos do mestre na vida diária. Somos desafiados a viver uma vida normal de relacionamento com outras pessoas e praticar tudo que Jesus fez e ensinou. Minha oração é que o nosso coração seja do quarto tipo, Que o nosso coração seja transformado pelo evangelho do Senhor.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Texto 127 : PRIVILÉGIO

Porque o coração deste povo está endurecido,E ouviram de mau grado com seus ouvidos,E fecharam seus olhos;Para que não vejam com os olhos,E ouçam com os ouvidos,e compreendam com o coração,e se convertam,e eu os cure. Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.” Mateus 13:15-17
Em várias conversas que Jesus teve com os seus discípulos, o coração é citado como o centro da vontade e das emoções do ser humano. O mestre fala de coração mau e coração bom. Ele ensina que toda maldade que o homem pratica procede do coração. Também, o Senhor ensina que o coração é colocado totalmente onde se esconde o tesouro desejado. Se desejamos coisas materiais, nosso coração focará nisto, mas também se desejamos ficar próximos de Deus, nosso coração se empenhará em nos conduzir a isto. Nos ensinos do Senhor, o coração representa o próprio homem.
Por esta razão, ele fala que as pessoas que não compreendiam sua mensagem estavam com o seu coração endurecido. Não estavam dispostas a mudarem de vida e se submeterem ao comando do Criador. Por não estarem dispostas, olhavam mas não viam, escutavam mas não ouviam. Sem uma disposição de ver e ouvir a mensagem de Deus é impossível para o homem se converter, mudar de rumo e ser curado de todo mal que o aflige. É desejo de Deus que cada homem veja, ouça e compreenda o ensino de Deus, para que se converta e seja curado. A cura começa com o arrependimento das ações más e a conversão para uma vida nova.
Neste ponto, Jesus diz para os discípulos que eles são bem-aventurados. Isto é dito porque os discípulos viram e ouviram a palavra do Senhor, a praticaram, se converteram dos seus maus caminhos e foram curados. O Senhor também destaca que os discípulos são privilegiados porque muitos profetas e justos desejaram participar deste momento com Jesus, para ouvirem e verem sua atuação, mas não puderam. Da mesma sorte, nós também somos bem-aventurados porque temos a liberdade de ver, ouvir e praticar a palavra de Deus, que nos converte, nos cura e nos proporciona uma vida abundante.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

domingo, 30 de abril de 2017

Texto 126 : MISTÉRIO

E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz:Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis,e, vendo, vereis, mas não percebereis.” Mateus 13:10-14
Os discípulos querem entender porque Jesus usa parábolas em seus ensinamentos. A resposta do Senhor é bem direta, mas para alguns pode parecer confusa. O Senhor afirma que aos discípulos é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas aos que não são discípulos não lhes é dado isto. Parece uma atitude discriminatória, mas não é. Jesus não está afirmando que não deseja que as pessoas vejam o reino dos céus, mas está indicando um impedimento gerado pelos próprios ouvintes em entender a mensagem que ele está transmitindo.
O Senhor diz que ao que tem, se dará, em abundância. Isto indica que as pessoas que estão em busca do reino dos céus receberão mais e mais deste reino, mas aquelas que não desejam fazer parte do reino não conseguem perceber os ensinamentos contidos nas parábolas. Faz-se necessário um interesse pessoal em ouvir e praticar os ensinamentos do reino de Deus para compreender os ensinos práticos deste reino. O evangelho não é um conjunto de teorias, mas um conjunto de práticas que desenvolvem em cada pessoa o caráter de Deus.
Quem não tem interesse em conhecer a Deus, olham mas não enxergam, ouvem mas não escutam. Isto ocorre porque não há no coração uma inclinação para ser tocado por Deus e conhecer na prática seus princípios e valores. Por fim, podemos afirmar que se não há desejo de viver ao lado de Deus, não é possível compreender nem praticar seus ensinamentos. Muitos falam em mudanças, mas poucos desejam realmente cooperar com esta mudança. Poucos desejam ser a mudança. Por esta razão, muitos ouvem a palavra de Deus mas não a compreendem, porque não há em seus corações uma disposição para ouvir, entender e praticar o que Jesus ensina claramente ou por parábolas.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Texto 125 : SEMEADOR

Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na; E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Mateus 13:3-9”
O mestre Jesus utiliza linguagem simples, sem as complicações teológicas de nossa modernidade, para transmitir os princípios e valores referentes ao reino de Deus. Ele, verdadeiramente, pode ser chamado de mestre. O Senhor transmitia os ensinos de acordo com a capacidade dos seus ouvintes. Seu objetivo não era transmitir mera informação ou conhecimento, mas ele desejava motivar cada pessoa a praticar em sua própria vida a vontade de Deus.
Depois que Jesus transmitia um ensino por meio de uma parábola, seus ouvintes já podiam sair e praticar o ensino recebido. Não precisavam de uma escola dominical ou de um doutor em teologia para decifrar os valores e princípios transmitidos pelo mestre Jesus. O desafio gerado por Jesus não tinha o objetivo de gerar um debate intelectual ou uma reflexão mental, mas levar a uma prática desafiadora daquilo que representa a perfeita vontade de Deus.
Jesus explica nesta primeira parábola registrada no livro de Mateus que há várias possibilidades quando alguém deseja semear alguma coisa. Há vários resultados. Nem sempre a semente germina, em algumas vezes há vários obstáculos, e somente uma pequena parte, às vezes, pode realmente produzir um fruto de qualidade. Não há pontos escondidos, não há pegadinha no ensino de Jesus. A linguagem é acessível e os seus ouvintes compreendiam com clareza a história contada. Nosso desafio atual é ouvir a mensagem clara de Jesus e colocar em prática em nosso viver cotidiano.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Texto 124 : SAÍDA

Tendo Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar; E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E falou-lhe de muitas coisas por parábolas” Mateus 13:1-3
Há um grande desafio nos dias atuais para todos que se consideram discípulos de Jesus: sair da sua casa e ir ao encontro das pessoas que precisam aprender a praticar as coisas ensinadas por Deus. Neste ponto, e em todos os demais, o Senhor Jesus é exemplar em sua conduta. Ele não ficava em um escritório com ar condicionado, servido por copeiras, escoltados por seguranças e protegido por um circuito interno de tv. Pelo contrário, ela saía de sua casa, diariamente, e se dirigia ao encontro das pessoas que precisavam ouvir as boas novas relacionadas ao reino de Deus.
Como discípulos de Jesus, somos desafiados diariamente a sair da nossa zona de conforto. Precisamos nos movimentar em direção aos carentes, oprimidos, cansados, angustiados, tristes, solitários e desesperados, para comunicar as boas novas trazidas por Jesus. Esta é a nossa tarefa principal. O Senhor não ensinou seus discípulos a montarem uma tenda, tabernáculo ou templo e aguardar pela chegada de pessoas carentes. Ao invés disto, ele sempre ordenou que os discípulos saíssem em busca de pessoas para lhes anunciar de graça as novidades acerca do reino de Deus.
Jesus encontrou uma multidão disposta a ouvir porque ele saiu de casa e estava disposto a compartilhar o ensino recebido do Pai. Ele é o nosso modelo. Precisamos fazer a mesma coisa. Devemos sair de nossas casas e percorrer nossa família, nossa vizinhança, nossa cidade em busca de pessoas que desejam receber o evangelho do reino de Deus. A ordem continua a mesma: “ide e fazei discípulos de todas as nações, e ensinem a obedecer todas as coisas que eu vos tenho ordenado”.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Texto 123 : FAMÍLIA

E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.” Mateus 12:46-50
É certo que o Criador ao formar o primeiro ser humano tinha em mente a construção de uma família. Desde o início da criação da terra, das plantas, dos animais e do homem, Deus planejou estabelecer uma família na terra. O nome igreja pode ser substituído sem perda do significado pela palavra família. Podemos afirmar sem medo que, ainda hoje, Deus deseja estabelecer uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus. Esta família é formada por filhos da mesma qualidade de Jesus. Isto significa que o caráter, a forma de pensar, falar e viver dos filhos de Deus são semelhantes ao de Jesus.
Por esta razão, quando o mestre é informado que sua família estava próxima e queria falar com ele, aproveita para transmitir um ensinamento e pergunta a todos quem é a sua família. O texto não registra uma resposta da multidão, mas afirma que Jesus apontou para os seus discípulos e disse que eles eram sua família. Ele não estava desprezando a família de sangue, mas estava mostrando o lado real do que significa família. Mais do que uma ligação de sangue ou ligação genética, a família de Deus é constituída por pessoas que desejam fazer a vontade do Pai que está nos céus.
Diante disto, fica bem claro que um dos sinais dos discípulos que fazem parte da família de Deus é o desejo contínuo de realizar a vontade do Pai que está nos céus. Isto também indica que não é uma denominação religiosa ou uma igreja formal que definirá quem faz parte da família de Deus. Mas, o que define é o desejo interior dentro de cada discípulo de realizar a vontade do Pai que está nos céus. Um legítimo membro da família de Jesus vive para realizar a vontade de Deus. Por isto, cada um que vive para fazer a vontade de Deus, com certeza, faz parte da família do Pai que está nos céus.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Texto 122 : VAZIO

E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.” Mateus 12:43-45
Cada pessoa deste mundo sempre anda em companhia do bem ou do mal. Se vivemos em sociedade, provavelmente, nutriremos relacionamentos com outras pessoas. Certamente, seremos influenciados por outros e influenciaremos a outros, tanto para o bem como para o mal. Jesus não omitiu em seu ensino que há seres espirituais que podem influenciar as pessoas durante a sua caminhada, tanto para a prática de atos benignos como para a prática de atos malignos. Há influenciadores e influenciados durante a jornada terrena, e nem sempre é clara a posição em que nos encontramos.
Jesus afirma, por meio de uma história, que um homem tinha um espírito imundo que convivia com ele e o influenciava. Muitos atos humanos praticados hoje demonstra que há muitos seres espirituais influenciando o homem para a prática do mal. Isto não significa que os homens são reféns destes seres, mas indica que há uma influência profunda que estimula o mal e que seduz muitas pessoas a praticarem atos contra a sua própria vida e contra a vida dos seus semelhantes. Apesar disto, é possível ser liberto destas influências malignas. E na história o mestre afirma que o homem foi liberto e o espírito mau foi embora.
Porém, depois de um certo tempo o espírito maligno volta e encontra o coração do homem ainda vazio. Por esta razão, ele habita novamente e ainda traz consigo mais sete espíritos piores do que ele, tornando o estado do homem mais maligno do que antes. Isto indica que a opção de ser livre das influências malignas pertence ao homem. Significa que uma pessoa pode ser livre do mal, mas se não preencher o coração com a presença do bem continuará vazio e totalmente disponível para novamente receber influências malignas. Creio que por isto Jesus nos ensinou a orar dizendo “livra-nos do mal”. Então a solução para uma vida longe da influência maligna é optar por uma vida cheia da presença de Deus.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”

Texto 137 : POSIÇÃO

  “ Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Por isso prometeu, com ju...